Portimão está a celebrar o seu primeiro centenário como cidade, com um programa que reflete a riqueza cultural e a memória coletiva das suas gentes. Ao longo de novembro, diversas atividades têm destacado o dinamismo e a história deste município algarvio.
Entre as iniciativas, as caminhadas temáticas “(Com)Passos” têm sido um dos pontos altos, convidando os participantes a explorar os momentos marcantes da cidade. Inspiradas em diálogos com figuras como o antropólogo Pedro Prista e a historiadora Maria João Raminhos Duarte, estas caminhadas incluem percursos simbólicos como “Quando Portimão abraçou o rio” e “Inventário moderno”. Limitadas a 25 participantes, estas visitas guiadas oferecem uma perspetiva única sobre a evolução urbana e social de Portimão.
Outro destaque do programa é o espetáculo “Rumor”, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, uma criação de Madalena Victorino que aborda o turismo e a memória coletiva. Realizado no Cais 3 da zona ribeirinha, conta com a participação do Rancho Folclórico da Figueira e promete envolver o público numa reflexão profunda sobre os mistérios do turismo.
As cerimónias do “Museu do Tempo” trazem um conceito inovador ao programa, com o enterro simbólico de memórias em locais emblemáticos da cidade. Este projeto culminará num mapa interativo que permitirá redescobrir Portimão a partir das histórias e objetos de quem a vive.
Para os amantes da gastronomia, a experiência culinária “Encatation” será realizada no Portimão Arena, com o chef Alexandre Gauthier e o artista circense Johann Le Guillerm. Este espetáculo sensorial combina arte e gastronomia de forma inovadora. Le Guillerm também apresentará a conferência “Le Pas Grand Chose”, no Museu de Portimão, desafiando os participantes a repensar o mundo a partir de uma perspetiva minimalista.
A dimensão humana das comemorações é exaltada na exposição “A Cidade Fala”, que estará patente na fachada do Museu de Portimão de 16 de novembro a 24 de janeiro de 2025. Este conjunto de retratos captados por João Mariano, João Tuna e Filipe da Pala celebra as pessoas que fazem a cidade.
Outras atividades incluem a instalação-espetáculo “Biblioteca de Cordas e Nós”, no TEMPO, que estimula experiências únicas para escolas e famílias. Envolvida numa “Segunda Pele” criada por alunos locais, esta instalação é um símbolo da ligação entre as gerações.
As celebrações do centenário de Portimão continuam a ser um marco cultural, sublinhando a importância da memória e do património na construção do futuro. Mais informações sobre os eventos podem ser encontradas AQUI.
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