A Orquestra de Jazz do Algarve foi fundada em 2004 por Hugo Alves, um trompetista de reconhecido valor nacional e internacional, que além de músico, diretor musical e produtor, detém o título académico de Professor Especialista em Jazz (Instituto Politécnico do Porto, 2013), a par de uma licenciatura em Gestão de Empresas (Universidade do Algarve, 1996).
No passado dia 6 de outubro, o diretor e a chefe de divisão da Unidade de Cultura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) do Algarve, I.P. participaram no concerto comemorativo dos 20 anos da Orquestra de Jazz do Algarve (OJA), dedicado a Count Basie, realizado no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa.
Desde a fundação, a OJA foi um projeto com uma clara estratégia definida, assentando em três pilares, ainda hoje fundamentais no desenvolvimento da sua atividade: a música em palco, o serviço educativo e a produção. O projeto, por muitos considerado único a nível nacional, é hoje uma referência nacional recolhendo desde 2006 apoio da Direção-Geral das Artes do Ministério da Cultura, atualmente num apoio sustentado (2023-2026). É apoiada diretamente por doze dos dezasseis concelhos algarvios, com especial relevo para Lagoa, onde fixou residência artística há dez anos.
Neste percurso de vinte anos reuniu um palmarés invejável, acolhendo grandes nomes do jazz mundial: Jane Monheit, Polly Gibbons, Rick Margitza, Tom Harrell, Benny Golson, Silge Nergaard, Dena DeRose, Tutu Puoane, Max Ionata, Andrej Olenijack, entre outros e os músicos nacionais Vânia Fernandes, Paula Oliveira, Jeff Davis, Maria Anadon, Kiko Pereira, Mário Delgado, Desidério Lázaro e Ana Laíns, sendo criados e recriados repertórios originais, que além de estimularem a criação nacional, circulam e são registados em CD.
Atualmente, a OJA é uma estrutura profissional, com mais de dezasseis músicos, num total de 24 pessoas. Em termos de audiências, regista uma média de ocupação de salas superior a 98%, com público anual registado de mais de 32 mil espetadores.
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