Depois de ter sido apresentado na Feira do Livro de Lisboa por António Cabrita, em Portimão por Luís Filipe Sarmento e em Faro por Lídia Jorge, que teceram rasgados elogios ao autor João B. Ventura e à obra, o livro vai ser apresentado por Carlos Vaz Marques, no próximo domingo, 20 de outubro, às 14h00, no Fólio, em Óbidos, considerado um dos mais importantes festivais literários do mundo que na edição deste ano recebe quase 600 iniciativas, entre mesas de autor, conversas, lançamentos de livros, apresentações, tertúlias, debates, sessões, masterclasses, exposições e seminários.
O livro, que integra a coleção de ensaio e crítica “Poethis” da editora The Poets and Dragons Society do poeta-editor Dinis. H. Machado, propõe uma reflexão poética sobre um itinerário pessoal de leituras e uma visão ética do mundo, convidando os leitores a uma experiência transformadora e enriquecedora.
Segundo escreve António Cabrita no prefácio da obra, “Um Lápis no Punho empreende uma poética do leitor e lembra-nos que a leitura não é um ato de consumo, mas uma comunidade de destino”.
Luís Filipe Sarmento argumenta que “se durante anos João Ventura foi um escritor sem livro. Hoje, é um grande escritor com um grande livro, que deveria ser obrigatório em todos os cursos de literatura e que anuncia novas incursões que nos irão surpreender pela originalidade de um grande escritor”.
Lídia Jorge, na apresentação que fez do livro, dá-lhe “cinco estrelas, mas se a tabela de classificação for outra, não me importo de dar sempre o máximo, sete, dez ou vinte”. E acrescenta: “Um Lápis no Punho, título que só por si evoca um dos títulos de uma das suas autoras-guia, Maria Gabriela Llansol, Um Falcão no Punho, e que tem como referente, não um autor, mas toda uma constelação deles, confirma João B. Ventura como o escritor Bibliotecário mais apaixonado, devotado e criativo que encontrei. Um Lápis no Punho é um livro único no nosso panorama literário porque se assume como livro de citações, sendo, sobretudo um livro de escolhas que ilumina os leitores sobre os caminhos da seleção das leituras”.
João B. Ventura nasceu em Portimão em 1956, sendo licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, pós-graduado em Ciências Documentais pela Universidade de Lisboa, mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo IUL-ISCTE e em Gestão de Instituições e Empresas Culturais pela Universidade de Barcelona.
Sócio fundador do Instituto de Cultura Ibero-Atlântica, membro da Associação Portuguesa dos Críticos Literários e autor de Bibliotecas e Esfera Pública, dirigiu a Atlântica. Revista de Cultura Ibero-Americana e acaba de lançar em coo-autoria com António Cabrita, a Zeus. Revista de Cultura Viageira.
Além de ter sido delegado regional da Cultura do Algarve e diretor do TEMPO, trabalha atualmente na Biblioteca Municipal de Portimão, da qual foi o primeiro diretor.
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