Uma parte da História humana do Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) é revelada através de alguns testemunhos de quem lá trabalhou e o conheceu no auge da sua atividade. O registo de Vítor Machado é o 4º de uma coletânea de 7 que o movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas está a realizar sobre o Posto Agrário de Tavira, que já conta com 95 anos de existência.
A formação de agricultores é uma marca na vida do Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT), que continua a ser visível nos diversos edifícios construídos para este efeito. São esses passos e as memórias de uma casa cheia de agricultores, formandos, professores e funcionários que Vítor Machado, assistente operacional há mais de 40 anos, percorre no 4º vídeo da coletânea “Histórias do Posto Agrário”.
“O público alvo eram os agricultores, era por causa disso que existimos. Os funcionários que estão nesta casa existem por causa dos agricultores”, sublinha Vítor Machado, lembrando que chegaram “a ser mais de 120 os trabalhadores do CEAT”.
A aposta na formação era de tal forma vital que além das salas, estavam também disponíveis os espaços para pernoita dos estudantes e até de professores. “Tínhamos aqui cursos de jovens empresários, vários cursos, desde jardinagem, tudo, tudo”, recorda.
Vítor Machado vai às memórias para formular o seu desejo para o futuro: “Confio que o Centro será revitalizado e, derivado ao que já se ouve aí, isto vai ter muita afluência. E desde que apareça cá o agricultor, o seu filho e netos, é tudo bom”.