As explosões continuam a ouvir-se nos arredores de Kiev. Os russos deixaram explosivos ainda armadilhados em várias localidades, o que impede a entrada em zonas onde a população precisa desesperadamente de ajuda.
É a primeira vez que Sasha, com quem a SIC falou, vê os jornalistas em Gorianka e acelera o passo para mostrar que o perigo ainda mora por perto. A bomba aérea, que caiu de um caça, tem cerca de um metro e dois palmos de diâmetro. A zona está repleta de explosivos.
Os 12 homens que, há mais de um mês, guardam as portas de Gorianka são todos civis a quem o Governo pôs uma arma nas mãos.
Apesar da alegada retirada russa, ainda não é hora para baixar a guarda.
Em Moshchun, a guerra foi intensa e pouco ou nada restou além dos destroços. A localidade está fechada e não há militar que permita uma entrada por terra. Há quem diga que a barbárie em Moshchun será pior do que Bucha ou Irpin.
Em Gorianka, as forças de defesa territorial não foram obrigadas a empenhar a arma. A guerra caiu em força, mas os ataques vieram todos por via área.
O míssil lançado na direção da central elétrica de Gorianka caiu mesmo ao lado. Mas os postes de alta tensão estão todos destruídos. Levará semanas ou mesmo meses a repor a eletricidade na região.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL