
As obras de construção do primeiro crematório do Algarve já estão a ser efetuadas. A estrutura nasce “no espaço contíguo ao atual cemitério de Vale de Pedras em Albufeira”.
Inaugurado em Janeiro de 1990, o Cemitério de Vale Pedras é composto por uma capela, duas salas de velório, zonas administrativas e quatro áreas distintas, as quais correspondem a zonas de inumações, gavetões, ossários e jazigos. Segundo o vereador responsável, Rogério Neto, “este espaço está praticamente esgotado e o problema estava a preocupar-nos. Atendendo a que temos recebido vários pedidos para a existência de um crematório em Albufeira, vemos esta solução como a mais adequada para o futuro”.
A futura estrutura irá ocupar 399 metros quadrados de área bruta, num só piso, com uma área total de cerca de 350 metros quadrados e irá dar emprego, inicialmente, a três pessoas. O edifício irá comportar diversas áreas, nomeadamente, uma Capela Ecuménica com cerca de 79 metros quadrados e uma Sala de Despedida. Dos espaços exteriores há a salientar o Jardim da Memória onde será plantada uma mistura herbácea de Prado Sequeiro e um jardim vertical com trepadeiras de floração azul e um Jacarandá. Um outro espaço exterior é o Jardim do Cendrário, ou seja, o lugar de excelência das cinzas que não forem solicitadas e que, para além do Prado de Sequeiro irá ter uma Oliveira (símbolo da paz e da purificação) e um Loureiro (símbolo do triunfo da vida e da sabedoria). Este cendrário consta de um depósito enterrado e estanque com cerca de 50 cm de diâmetro.
Segundo refere a Cremal, “este projeto, adjudicado pela Câmara Municipal de Albufeira à Cremal – Cremações do Algarve, Lda., vem assim tornar possível a existência de cremações no Algarve, num local central do Algarve, visto que o crematório mais próximo se situa em Ferreira do Alentejo”.
“O investimento da Cremal, empresa portuguesa gerida por sócios algarvios está assente num projeto de arquitetura muito versátil e com capacidade para mais de duas mil cremações por ano”, acrescenta.
A Cremal refere ainda que “mais do que estes números, que respondem e acompanham o crescimento da taxa de cremações em Portugal, a Cremal terá como visão a dignidade de cada cremação e acompanhamento logístico e pessoal de cada cremação”, sendo que existe “uma preocupação ambiental no projeto, nomeadamente, na aquisição de fornos crematórios devidamente certificados e que vão ao encontro do que ambientalmente se pretende”.
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(SP/CM)