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Hoje foi o dia dos anúncios no Twitter. Grant Shapps, Secretário de Estado dos Transportes, anunciou que “os dados mostram que podemos incluir Portugal nos corredores turísticos”, mas avisou que “as coisas podem mudar rapidamente” se o número de casos de Covid-19 aumentar. As restrições terminam assim, no próximo sábado, dia 22 de agosto, às 4:00.
A embaixada do Reino Unido em Portugal relembrou em comunicado que a decisão de excluir Portugal dos corredores turísticos já tinha sido divulgada no dia 3 de julho. E que “Todos os viajantes que chegam ao Reino Unido, incluindo aqueles de destinos isentos, continuarão a ter de preencher um formulário localizador de passageiros à chegada ao Reino Unido, a não ser que façam parte de um pequeno grupo de isenções.”
A nota da embaixada ressalvou ainda que as restrições impostas a viagens do Reino Unido para Portugal também foram removidas e têm “efeito imediato”.
Face a estes anúncios, o ministro português dos Negócios Estrangeiros (MNE) pronunciou-se, em comunicado enviado às redações e nos tweets, que “o Reino Unido retirou, esta quinta-feira, 20 de agosto, Portugal da lista dos países aos quais se mantém restrições de voos diretos. As autoridades britânicas consideram também seguras todas as deslocações a qualquer parte do território português. É uma boa notícia.”
Para além disto, Santos Silva anunciou ainda que “os viajantes provenientes de Portugal que cheguem ao Reino Unido deixam de estar sujeitos a quarentena.”
Esta decisão por parte do governo britânico é muito importante pois permite “repor a habitual mobilidade de pessoas entre Portugal e o Reino Unido, qualquer que seja o motivo das deslocações: turismo, exercício de atividades profissionais, motivos familiares, realização de estudos, intercâmbio académico ou outras”.
E é de “particular relevância para os mais de 300 mil portugueses que residem no Reino Unido, bem como para os mais de 30 mil britânicos que escolheram Portugal para viver”, mas também “para as muitas centenas de estudantes portugueses em universidades britânicas e trabalhadores e quadros profissionais que têm de se deslocar regularmente entre os dois países”.
O ministro sublinha ainda que para este desfecho muito contribuiu o “intenso trabalho bilateral realizado nas últimas semanas, que permitiu demonstrar que a situação epidemiológica esteve sempre sob controlo, sendo Portugal um dos países europeus com mais testes, menos óbitos e menos hospitalizados por COVID-19”.
Relembre-se que, em diversas ocasiões, as autoridades portuguesas argumentaram contra a manutenção de Portugal na “lista negra” britânica considerando que tal se devia ao elevado número de testes realizados, o que inflacionava o número de novos casos por 100 mil habitantes usado como critério por Londres.
Mas foquemo-nos nas boas notícias. A integração de Portugal nos chamados “corredores aéreos” com o Reino Unido poderá ajudar o setor turístico nacional, em particular o Algarve, pois permite um aumento de visitantes oriundos do principal mercado turístico.