Alguns dos suspeitos de terem cometido abusos sexuais contra menores no seio da Igreja Católica portuguesa continuam a exercer e foram, em certos casos, protegidos por membros da hierarquia religiosa que também permanecem no ativo, revela ao Expresso uma fonte judicial que não quer ser identificada.
Ao longo de três meses, a Comissão Independente (CI), liderada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht, que investiga casos de abuso sexual na Igreja em Portugal, validou 290 queixas que recebeu de vítimas de padres ou de pessoas ligadas de alguma forma à Igreja.
Dessas queixas, 16 foram enviadas pela CI para o Ministério Público, que tem poder para instaurar um processo-crime e investigar a fundo as denúncias. As investigações ficarão a cargo da PJ, que tem a competência legal para este tipo de crime.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL