
(Foto D.R.)
A operação “Hermes – Viajar em Segurança”, da GNR, começa esta sexta-feira, 28 de junho e decorre até 1 de setembro, com o objetivo de “garantir a sua segurança durante os deslocamentos, de, e para os locais de veraneio e eventos de diversa natureza, próprios desta altura do ano”.
Assim, durante a operação, a GNR vai privilegiar “uma atuação preventiva nos principais eixos rodoviários (autoestradas, itinerários principais, itinerários complementares e estradas nacionais), orientando o esforço para as vias mais críticas da sua zona de ação, com o objetivo de combater a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança”.
Para o efeito, a GNR contará ainda com o apoio da Guardia Civil do Reino de Espanha, para, em conjunto, realizar ações de sensibilização e fiscalização, na proximidade das fronteiras terrestres”, revela em comunicado de imprensa.
A GNR alerta que a operação irá incidir numa fiscalização direcionada para comportamentos de risco, que coloquem em causa segurança rodoviária, como a condução sob efeito de álcool e de substâncias psicotrópicas, a utilização do telemóvel, o excesso de velocidade, o uso de cinto de segurança e do sistema de retenção de crianças ou o recurso a manobras perigosas.
Conforme informa a GNR em comunicado de imprensa, “as ações desenvolvidas, no período de 1 de janeiro a 31 de maio de 2019, foram fiscalizados 712.514 condutores, tendo sido detetadas mais de 254 mil infrações rodoviárias, das quais se destacam 60 433 por excesso de velocidade, 14 109 por falta de inspeção periódica obrigatória, 11 117 por uso indevido de telemóvel, 10 941 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças e 11 221 por condução sob o efeito do álcool, dos quais 4 534 foram detidos por apresentar uma taxa crime, igual ou superior a 1,2 g/l de álcool no sangue, havendo ainda a acrescentar a detenção de 2 098 condutores por falta de habilitação legal para conduzir”.
Este tipo de infrações detetadas contribui, muitas das vezes, para o aumento dos índices de sinistralidade rodoviária.
(CM)