O presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, afirmou que a obra da segunda fase do parque municipal, na semana passada inaugurada, vai dar aos munícipes um espaço de “convívio e de fruição da natureza” para “abrandar o ritmo de vida”.
Situado na zona norte do parque, junto ao skate parque da cidade algarvia, a parte do parque municipal inaugurada coloca ao dispor da população uma nova área de 18.000 metros quadrados de espaços verdes e equipamentos para promover a prática de atividade física e o lazer, num investimento superior a 1,4 milhões de euros, quantificou o autarca.
Dentro da área do parque, os visitantes poderão encontrar um “campo aberto em relva sintética, espaço para prática da petanca, uma área equipada com barras e outros aparelhos para a nova modalidade urbana de ‘street workout’ [treino ao ar livre, em inglês] e tem também um campo para basquetebol, com uma tabela para ‘street basket’”, precisou.
“É importante que as cidades se virem par uma nova dimensão, uma dimensão mais de convívio de fruição da natureza, de abrandamento do ritmo de vida. Tudo isso está na intenção do projetista e dos responsáveis da Câmara Municipal de Loulé”, afirmou o autarca à Agência Lusa.
A ampliação do parque permitiu também plantar árvores, como pinheiros, e vem “dar corpo à filosofia que esta câmara tem” de promoção de estilos de vida mais saudáveis e que está patente na integração do concelho na Associação Internacional das Cidades Educadoras e na Rede Nacional dos Municípios Saudáveis, argumentou.
O objetivo é tirar pessoas de casa, de frente dos ecrãs
Vítor Aleixo considera que os cidadãos de Loulé, vão ganhar assim “espaços para convívio entre eles ao ar livre, para passear, para praticar exercício físico, para conversas uns com os outros, para descansar à sombra”.
“Pretendemos que haja ali uma educação para o gosto, para os valores de um mundo onde o espaço urbano, mais caracterizado por obras de cimento e betão, tenha também espaços de descompressão, onde há verde, água, trilhos e onde as pessoas possam passear e brincar, ter encontros entre gerações, no fundo onde possamos promover o nosso bem-estar, físico e mental”, disse.
O objetivo é também “tirar pessoas de casa, de frente dos ecrãs, trazê-las para a rua e redescobrirem esta dimensão tão importante que é de conversarmos uns com os outros”, acrescentou.
Questionado sobre se está preocupado com a possibilidade de ajuntamentos que façam aumentar os riscos de contágio devido à pandemia de covid-19, António Aleixo respondeu que não.
“Não me preocupa muito, em primeiro lugar porque são espaços ao ar livre, amplos, não são espaços confinados. E depois acredito que os comportamentos das pessoas, regra geral, e na sua maioria, são comportamentos responsáveis”, argumentou.
Vítor Aleixo considerou que “as pessoas têm neste momento informação suficiente para guardar o distanciamento social necessário e para poderem usufruir deste espaço em segurança e sem riscos” e até com benefícios.
“A existência destes espaços são bom antídoto para as aglomerações e confinamentos, que essas sim, são razões de risco”, disse.