O Município de Alcoutim avança com um loteamento habitacional na aldeia de Martim Longo. o projecto de execução foi aprovado no passado mês de Junho, dia 27, em reunião de executivo. o loteamento estará inserido numa zona habitacional, a norte do núcleo urbano, junto à escola básica, ao pavilhão desportivo e à piscina municipal. o terreno a intervencionar conta com uma área total de 20 mil metros quadrados.
Esta é uma operação que tem como objectivo a implementação de um conjunto de 26 lotes, exclusivamente para uso habitacional, junto à segunda Fase da Avenida de Acesso à EBI de Martim Longo. A zona será organizada e estruturada por um plano regular de arruamentos, onde existem diversas bandas de lotes.
Nos arruamentos projectados, com uma largura de quatro metros e meio, prevê-se um sentido de circulação. No projecto existem ainda 85 lugares de estacionamento público, em faixa própria, ao longo das ruas, e estacionamento privado no interior de cada lote habitacional.
Toda a zona residencial enquadrará também um conjunto de zonas verdes, com espécies endógenas, num total de mais de três mil metros quadrados. Um espaço infantil está também previsto, sendo que os equipamentos serão implementados posteriormente. Esta empreitada, com um preço base de um milhão e 62 mil euros, deverá estar concluída em 12 meses. Osvaldo Gonçalves, presidente da autarquia, afirma que: “com esta medida, a Câmara Municipal procura resolver os conhecidos problemas de falta de habitação para venda ou arrendamento, bem como dos elevados preços das poucas existentes, e que constituem fortes entraves à fixação das camadas mais jovens da população”.
Na vila de Alcoutim haverá ainda mais oferta de habitação, uma vez que o projecto de reconversão do antigo edifício dos CTT, na Rua D. Sancho II, já recebeu parecer favorável por parte da Direcção Regional de Cultura do Algarve. Trata-se de um edifício térreo, constituído por seis divisões e logradouro, com uma área bruta de construção de 423,44 metros quadrados.
O imóvel situa-se junto ao castelo, numa zona privilegiada da vila e apresenta um elevado grau de degradação. Deste modo, a autarquia optou pela demolição integral do edifício. Contudo, o novo espaço irá obedecer ao traçado original do edif ício, bem como ao tipo de revestimentos, proporções estruturais e estéticas.
No local nascerá então uma habitação multifamiliar, com cinco fogos habitacionais. Quatro de tipologia T2, divididos em dois pisos, com entrada pela Rua D. Sancho II, e um de tipologia T0, com um único piso e entrada pela rua junto ao castelo, que será acessível a pessoas com mobilidade reduzida.
(Artigo publicado no Caderno de Alcoutim)