O pagamento da segunda fase do Fundo de Apoio Empresarial, promovido pelo Município de Albufeira, está concluído. No total, foram 591 as candidaturas aceites, com uma dotação inicial de 1 milhão de euros.
O Fundo atingiu na sua primeira fase um total de 235 candidaturas aprovadas, 131 foram de Empresários em Nome Individual e 104 de Sociedades Comerciais, que se traduziram num apoio de 470 mil euros.
Uma vez que a verba destinada ao Fundo não se esgotou na primeira fase, foi aberta uma segunda que alargou o leque de destinatários. Nesta fase o número de aprovações atingiu as 356 candidaturas, sendo 238 de Empresários em Nome Individual, 19 de Profissionais Liberais, 97 de Sociedades Comerciais e duas de Cooperativas. Somando as duas fases de candidaturas, o valor inicialmente estipulado foi superado em 182.000 euros, o que levou o executivo municipal a estender a dotação orçamental de maneira a responder na íntegra a todas as solicitações em condições de aprovação. Esta medida permitiu que se atingisse um valor total de 1.182.000 euros.
Considerando ambas as fases do Fundo, foram admitidas 591 candidaturas, sendo que 369 foram de Empresários em Nome Individual, 19 de Profissionais Liberais, 201 de Sociedades Comerciais e 2 de Cooperativas. “As medidas de contenção à propagação do covid-19 provocaram a paragem da economia, gerando graves consequências para os empresários, sendo que muitos dos agentes económicos foram obrigados a parar as suas atividades, não conseguindo cumprir as suas obrigações”, reflete José Carlos Rolo.
O autarca sublinha ainda que “o Município de Albufeira desenvolveu um conjunto de ações de apoio a famílias e agentes económicos para responder às necessidades do tecido económico local, nomeadamente através deste Fundo, uma medida em que fomos pioneiros e em que tudo fizemos para admitir todas as candidaturas em condições de serem aprovadas, o que nos levou a estender a dotação orçamental inicialmente prevista”.
Ainda assim, José Carlos Rolo não coloca de parte a criação de uma terceira fase, mas adianta que “estamos a trabalhar com os nossos parceiros, nomeadamente as IPSS e as Associações Empresariais na criação de novos programas que sejam mais abrangentes e que possam trabalhar em rede, até porque temos tido a preocupação de interligar todos os agentes económicos e sociais que operam no concelho”.