A Câmara de Monchique vai atribuir um Voto de Louvor a cidadãos, corporações de bombeiros, associações e outras entidades “pelos serviços prestados, pelo seu empenho, dedicação e voluntariosa abnegação no cumprimento das funções que lhe foram confiadas ou do apoio que lhes foi solicitado” durante o incêndio que devastou o concelho entre os dias 3 e 9 de Setembro de 2016.
A autarquia lembra que o concelho foi “fustigado por um incêndio de grandes dimensões, ao qual foi necessário corresponder com prontidão ao definido nos planos existentes, envolvendo de forma singular, um vasto conjunto de entidades que, também de forma inusual, conseguiram debelar o incêndio sem que tenham ocorrido perdas de vidas humanas e danos materiais de maior relevância como sejam habitações permanentes”.
“Ao todo, as cerca de 700 pessoas envolvidas nas operações que durante longos e difíceis dias revelaram grande espírito de entreajuda e abnegação no cumprimento da sua missão, seja ela no combate, apoio logístico, planeamento, evacuação, apoio de saúde e social, abertura de acessos e aceiros, entre outras acções, contribuíram de forma especial para o sucesso das operações”, refere a autarquia.
Para Rui André, “reconhecer o mérito público destes homens e mulheres, através da atribuição de um Voto de Louvor pelo empenho na missão que lhe estava atribuída ou apoio que lhes foi solicitado, constitui para além de um gesto simbólico, também um agradecimento por parte da Câmara de Monchique a todos os envolvidos nas operações, muitos deles desconhecidos e recolhidos no anonimato, com ou sem farda, mas que constituíram um verdadeiro exército da paz e da tranquilidade deste concelho e das suas populações”, afirmou o autarca.
“Foi entendido que, independentemente dos agradecimentos que já tinham sido transmitidos no Teatro de Operações, por mim a todos eles, é de toda a justiça e obrigatório reconhecer a dedicação e abnegação destas mulheres e destes homens, alguns deles funcionários da Câmara de Monchique, estes últimos reconhecidos por todos os outros intervenientes pelo excelente trabalho e pela qualidade no apoio à melhor performance dos serviços municipais de Protecção Civil”, continua Rui André.
O município recorda que “só com o contributo de todos foi possível reduzir os danos e prejuízos”, tendo ainda assim sido consumidos 1.818 hectares no concelho, tendo no seu conjunto, ardido uma área de 3.745 hectares nos dois concelhos.