Tanto a Ucrânia como a Rússia já confirmaram que o maior navio de guerra russo, Moskva, foi abatido esta quinta-feira, no mar Negro. Segundo a Administração Regional de Odessa, o navio, com 500 tripulantes a bordo, foi atingido por um míssil Neptuno, disparado de Odessa.
Estas novas armas de defesa foram enviadas para a Ucrânia pelo Reino Unido, como relatam os enviados da SIC, o jornalista Nuno Ricardo Pereira e o repórter de imagem José Silva.
O ministro da Defesa russo recusa que o navio tenha sido atacado pela Ucrânia. Afirma que os danos são resultado de um incêndio que fez explodir o armamento a bordo. Insiste, ainda, que a tripulação que estava a bordo se encontra a salvo noutras fragatas.
A embarcação foi o protagonista de um dos momentos mais icónicos do início do conflito: os militares russos pediram a rendição da pequena ilha de Zmiinyi , tendo os 13 guardas ucranianos recusado render-se.
Inicialmente, pensava-se que os guardas teriam sido mortos. No entanto, ficou a saber-se mais tarde que tinham sido capturados pelos militares russos, tendo já sido libertados no âmbito da troca de prisioneiros entre os dois países.
O administrador regional de Odessa disse que esta quinta-feira, os guardas fronteiriços fizeram jus às palavras que os soldados fizeram na altura, “Navio de guerra russo, vão-se f***”.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL