O grupo de restauração coletiva Sodexo anunciou que cessou as suas atividades na Federação Russa, que representavam menos de um por cento do seu volume de negócios, declarando-se “fortemente mobilizada” para apoiar os ucranianos.
Em comunicado, a empresa detalhou na quarta-feira que “cedeu o controlo das suas atividades à equipa de gestão local”, que prossegue as operações na Federação Russa “através de uma estrutura e uma marca independentes”.
Por outro lado, esta empresa não está presente na Ucrânia.
“Desde o início do conflito, a Sodexo mobilizou-se fortemente para garantir a continuidade de serviço em favor dos seus clientes, garantir a segurança dos seus colaboradores e apoiar os refugiados ucranianos nos países fronteiriços com a Ucrânia”, acrescenta o texto.
O grupo Sodexo adiantou também que tinha lançado com a organização Stop Hunger “uma iniciativa mundial de donativos dos seus empregados”, com o apoio do Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas.
Os contributos foram usados para ajudar refugiados e pessoas afetadas na Ucrânia pela invasão russa. Presente em 56 Estados, a Sodexo, que emprega 412 mil pessoas, fornece serviços que vão da restauração, do acolhimento, ou da limpeza à manutenção técnica de instalações e portaria.
No primeiro semestre do seu exercício 2021/2022, registou um lucro de 337 milhões de euros, dez vezes superior ao homólogo.