Na região de Londres, 41 casas foram destruídas na sequência dos vários fogos de terça-feira à tarde, avançou à Sky News o autarca da cidade, Sadiq Khan.
Só na vila de Wennington, uma pequena vila a leste de Londres, seis ficaram completamente destruídas e pelo menos 14 pessoas foram retiradas de casa.
As imagens dos incêndios são uma ilustração do impacto do tempo seco e temperaturas altas, motivo para ser declarado um “alerta vermelho” na segunda e terça-feira em grande parte de Inglaterra.



Uma centena de incêndios de dimensão “significativa” foram identificados a meio da tarde na região de Londres, levando o Corpo de Bombeiros de Londres a declarar um “grande incidente”, ou seja, uma situação em que está a registar uma série de casos graves ao mesmo tempo.
Desde a II Guerra Mundial que os bombeiros de Londres não tinham tanto trabalho num só dia, disse Khan. Ao todo, 105 carros de bombeiros e centenas de bombeiros foram mobilizados durante a tarde para combater chamas em diferentes locais da capital britânica.
A maioria dos incêndios mais significativos estão já controlados, mas os bombeiros vão permanecer nos diferentes locais.
O Reino Unido superou esta terça-feira o recorde de temperatura mais alta, com uma leitura provisória de 40,2º C, de acordo com o instituto meteorológico britânico Met Office.
A temperatura foi registada no aeroporto de Heathrow, ultrapassando os 39,1º registados uma hora antes em Charlwood, cerca de 50 quilómetros a sul de Londres. A temperatura mais elevada registada anteriormente no Reino Unido era de 38,7º C em Cambridge, em 2019.
O calor afetou transportes e outros serviços como o fornecimento de eletricidade, porém a situação deverá melhorar tendo em conta as previsões meteorológicas de chuva e tempestades.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL