
“Há uma rede de mendicidade e escravatura humana em Vila Real de Santo António”, denuncia o conhecido empresário pombalino Luís Camarada Rodrigues.
No Grupo de Facebook “VRSA + Espectacular” de que é administrador, em menos de 24 horas, várias pessoas confirmam o que parece ser mais que suspeito.
Ilustra Luís Camarada, duas fotos com o sugestivo título “O patrão e a escrava”, onde escreve que o “Patrão, com carro de alta cilindrada e telemóvel de última geração, a surfar à boleia da rede da Taska da vila. Voa regularmente ente Lisboa e Bucareste”.
“Este indivíduo explora, há vários anos, uma rede de mendicidade e escravatura humana em Vila Real de Santo António. Escravas com uma gravidez fingida na rua principal de Vila Real de Santo António, rotulando a vila de terceiro mundo”, refere Luís Camarada.
Diz ainda que há “outros escravos algures na vila, junto ao Lidl, Pingo Doce e supermercados Corvo, junto da igreja e em funerais a trabalhar para o patrão”.
Luís Camarada conclui que “ninguém faz coisa alguma!”.
Dos vários comentários deixados nos últimos dois dias, há quem confirme que o apelidado de “patrão” tem sim um telemóvel de última geração comprado numa loja da vila.
“Levam a vida nisto. Ao final do dia vão para os cafés e supermercados trocar as moedas”, refere outra pessoa.
“Isso é burla: simular uma gravidez”, diz ainda uma outra pessoa.
“[Ontem] estava a porta do Lidl e não tinha barriga” e “há anos que andam por esta zona” são alguns dos comentários escritos, entre outros como:
“Se fazem isso é porque lhes dão dinheiro e compensa. Pedir dinheiro não é crime, dar dinheiro também não, logo nem câmara, nem polícia, podem fazer nada. A única solução é sensibilizar as pessoas para ninguém lhes dar dinheiro”.
“Ou eles podem mudar a lei. Na Dinamarca eles iriam para a prisão por mendigar”.
“Todos os dias, ao fim da tarde, vão trocar de 80 a 100€ ao Minipreço em moedas”
“Estão a dormir nos terrenos por detrás prédios do Picanço, junto à Casa do Avô”.
“Urgente pôr terminus a esta situação tão desagradável”.
“Em tempos, vinham de comboio desde Loulé e são muitos com um chefe que, em cada estação, vão deixando uns quantos. À tarde voltavam no comboio e fugiam do revisor para não pagar bilhete”.
“Não é ilegal, mas sim imoral”.
“Não é ilegal pedir, mas se estão a ser escravizadas, pedindo para alguém, é crime!”