O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), responsável pela monitorização da velocidade nas estradas portuguesas, conta atualmente com 123 locais de controlo de velocidade. O sistema foi reforçado no ano passado, com os últimos radares a entrarem em funcionamento a 6 de julho de 2024. Deste total, 100 radares são de controlo de velocidade instantânea, enquanto os restantes 23 são de velocidade média. A diferença entre ambos está na forma como medem o cumprimento dos limites de velocidade.
Os radares de velocidade instantânea avaliam a velocidade de um veículo no momento em que este passa pelo radar. Estes locais estão previamente sinalizados com o sinal H43, garantindo que os condutores têm conhecimento do radar e podem ajustar a sua condução para respeitar os limites.
Por outro lado, os radares de velocidade média, uma tecnologia mais recente no país, calculam a velocidade média de um veículo entre dois pontos ao longo de um determinado percurso. Nestes casos, a sinalização utilizada é o sinal H42, que alerta os condutores de que estão a entrar numa zona controlada por este tipo de radar, avança o Notícias ao Minuto.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) sublinha que todos os radares do SINCRO estão devidamente sinalizados. Como refere a entidade: “O objetivo é que todos os que circulam nas estradas e nas ruas conheçam estes locais e cumpram, em todas as situações, com os limites de velocidade, protegendo não só a sua vida, mas também a da sua família e a dos outros.”
Porquê a instalação de radares?
Os radares do SINCRO foram implementados com o objetivo de reduzir a sinistralidade rodoviária e promover a segurança nas estradas. As zonas onde estes equipamentos estão instalados foram previamente analisadas e escolhidas com base em estudos que identificam locais com maior risco de acidentes devido ao excesso de velocidade.
Cumprir os limites de velocidade nestes locais não só evita multas, como contribui para uma circulação mais segura para todos os utentes das vias públicas.
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