O Pingo Doce foi condenado, decidiu um tribunal de Lisboa, a pagar uma indemnização a uma funcionária que despediu devido a “falsas” acusações de furto. Decisão de que o Pingo Doce recorreu.
O caso recomenta a maio de 2021, quando a empresa retalhista instaurou um processo disciplinar à trabalhadora, que desempenhava funções como operadora de caixa, acusando-a de ter furtado dinheiro.
Processo que acabaria por culminar no seu despedimento, que “impugnou por via judicial”.
As acusações não ficaram provadas, tendo o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa determinado, em março deste ano, que o Pingo Doce pagasse uma indemnização de 2.740 mil euros, mais compensações, à ex-funcionária, que optou por não ser reintegrada nas lojas por receio de represálias.
Ana Figueiredo acredita que a empresa teria como objetivo o seu despedimento, alegadamente porque se teria tornado “inconveniente”, lê-se no comunicado divulgado pelo Sindicato do Proletariado.
“O Sindicato do Proletariado não pode deixar de assinalar esta vitória, cuja divulgação poderá motivar outros trabalhadores a resistirem quando são alvos de assédio, acusações falsas e caluniosas, entre muitas outras injustiças a que estão sujeitos por parte do patronato”.
À SIC Notícias, o Pingo Doce esclarece, porém, que a sentença não transitou em julgado, tendo sido no início de abril interposto um recurso.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL