Uma mulher de 42 anos, suspeita de assassinar duas crianças cujos restos mortais foram encontrados em malas na Nova Zelândia, foi detida na Coreia do Sul, informou hoje a polícia sul-coreana.
A mulher, supostamente a mãe das duas crianças mortas, foi detida por homicídio na Coreia do Sul a pedido da Nova Zelândia, e vai enfrentar um processo de extradição, adiantaram as autoridades de ambos os países.
“A suspeita é acusada pela polícia da Nova Zelândia de assassinar dois dos seus filhos, na altura com sete e dez anos, em 2018, na área de Auckland”, pode ler-se no comunicado da polícia sul-coreana.
Na mesma nota acrescenta-se que a mulher “chegou à Coreia do Sul depois do crime, onde se tem mantido escondida desde então”.
A agência de notícias Yonhap avançou que se trata de uma cidadã neozelandesa nascida na Coreia do Sul.
Encontrados restos mortais de crianças em malas vendidas em leilão na Nova Zelândia
A descoberta dos corpos aconteceu em agosto. Uma família encontrou as malas depois de ter comprado um reboque cheio de artigos vendidos a granel por um armazém num leilão de bens abandonados em Auckland,Nova Zelândia.
A polícia local chamou a Interpol e o armazém e a propriedade onde as malas foram levadas foram minuciosamente examinados pela equipa forense.

Mãe suspeita de matar filhos de 3 e 9 anos e manter corpos em apartamento
Recentemente, um outro caso de crime premeditado de uma mãe contra os filhos aconteceu, mas desta vez no Brasil. Em finais do passado mês de agosto, uma mulher de 31 anos confessou ter assassinado os dois filhos pequenos, de 3 e 9 anos, e manter os corpos no apartamento da família por duas semanas, em Guarapuava (PR), a 250 quilómetros de Curitiba.
Os corpos foram encontrados, após a polícia ser acionada por um advogado que ela teria contratado. Apenas mãe e filhos moravam no local.
Ao UOL, a delegada Ana Hass disse que quando a polícia entrou no apartamento, no quarto dela, encontrou as crianças deitadas. “Elas pareciam que estavam a dormir na cama, mas já estavam mortas em estado avançado de decomposição. Ela disse que o menino foi morto mediante asfixia, com um travesseiro e, posteriormente, a menina enforcada com um cachecol. A suspeita teria cometido os crimes contra os próprios filhos há 14, 15 dias”.
Segundo a Polícia Civil, Eliara confessou o crime aos agentes e não demonstrou arrependimento.