Várias celebridades russas acusam a Chanel de russofobia e em protesto estão a destruir malas de luxo. A marca fechou todas as lojas no país e não permite a venda de produtos a russos em qualquer parte do mundo.
“Se ter uma Chanel significa que estou a vender a minha pátria, então não preciso de uma Chanel”, disse uma apresentadora de televisão russa que utilizou as redes sociais para se manifestar contra a marca.
Com o início da guerra na Ucrânia, a marca francesa de alta costura fechou todas as lojas na Rússia e proibiu também venda dos seus produtos a russos noutros países.
Só podem comprar estes bens de luxo se apresentarem uma prova de residência fora da Rússia e assinarem um documento em que se comprometem a não levar o produto para o país.
A RESPOSTA DAS CELEBRIDADES RUSSAS À CHANEL
“Digo não à Chanel. Estão a obrigar-me a assinar um documento humilhante a obrigar-me a preterir da minha pátria em favor da sua marca. Sou contra a russofobia e a segregação por nacionalidade. Para provar que estou a falar a sério, vou cortar esta mala. Já não preciso dela”.
O movimento está a espalhar-se entre influenciadores digitais, modelos e atrizes que tentaram fazer compras no estrangeiro, mas ao apresentarem o passaporte russo foi negada a venda.
A Chanel já explicou, entretanto, que está apenas a colaborar com as sanções impostas pela União Europeia.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL