“Alertar para Ajudar, uma Escola Feliz é o que se quer” foi o tema da conferência que juntou GNR, Polícia Judiciária, presidentes das associações de pais e directores dos agrupamentos de escolas da rede pública no dia 26 de Outubro, no Convento de São José, em Lagoa.
Partilhar conhecimentos na área da prevenção e promoção de boas condutas em contexto escolar e comunitário foi o objectivo da iniciativa, onde a Câmara de Lagoa – continuando a dedicar especial atenção à prevenção de actos de violência (bullying) na comunidade educativa – “assume o seu papel aglutinador, fornecendo meios aos agentes educativos para melhorar a qualidade da convivência e promover um maior sucesso escolar”, refere a autarquia em nota de imprensa.
“Os pais e/ou encarregados de educação, ao iniciar-se um ano lectivo, são confrontados com situações que, por vezes, dão origem a preocupações, paralelas à azáfama e insegurança naturais de uma nova vida escolar. Nessa altura, é importante tomar decisões, regular condutas, analisar os comportamentos que possam começar a surgir, acompanhar os educandos, percebendo o que fazem e dizem, como e com quem se relacionam, que tipo de linguagem utilizam – verbal, física ou virtual – para assim poder intervir, ajudando-os”, alerta o município.
O vereador Luís Encarnação presidiu aos trabalhos – perante uma plateia constituída por estudantes, professores, educadores, encarregados de educação e técnicos da autarquia, da escola e das instituições locais que intervêm na educação – durante os quais foi apresentado o segundo ano do “Projecto Portal B”, financiado pelo município de Lagoa e agora com uma nova designação, mas sempre com o objectivo de trabalhar a prevenção e diminuição de comportamentos de risco e violência entre pares, recorrendo à normalização do espaço escolar, com a assessoria especializada de Tânia Paias, pública e cientificamente reconhecida no âmbito da intervenção e prevenção do bullying.
Ao mesmo tempo que é preciso, segundo a autarquia, proporcionar aos estudantes e encarregados de educação as competências necessárias a uma adequada escolaridade (muito para lá dos conteúdos escolares), cada vez mais os educadores e os próprios técnicos necessitam de estar actualizados, de perceber que tipo de linguagem utilizam e o que expressam e, para isso, nada melhor do que reflectir em conjunto com quem diariamente acompanha as realidades escolares.