Treze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de outubro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto oito apresentavam valores superiores a 80%, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).
No último dia do mês de outubro e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em duas bacias hidrográficas e uma descida em 10.
Os dados indicam que a bacia do Barlavento era a que apresentava no final de outubro a menor disponibilidade de água (13,9%). Em 2020, a bacia Ribeiras do Barlavento era a que apresentava, mas no final de novembro, a menor disponibilidade de água, com 14%. Esta bacia encontrava-se igualmente no vermelho, ou seja, com valores muito abaixo da média.
As bacias do Lima (23,4%), Ave (35,9%), Sado (40,8%) e Mira (42,7%) também apresentavam no final de outubro menor disponibilidade de água.
Segundo dados do SNIRH, as bacias do Guadiana (75,6%), Mondego (67,5%), Douro (67,2%), Oeste (63,8%), Tejo (60,4%), Cávado (58,9%) e Arade (56,5%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de outubro.
Os armazenamentos de outubro de 2021 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de outubro (1990/91 a 2020/21), exceto para as bacias do Douro, Mondego, Ribeiras do Oeste, Guadiana e Arade.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.