
O movimento Tavira Sempre leu um manifesto ontem à noite, durante a reunião da Assembleia Municipal de Tavira, “contra a falta de refexão acerca do projecto da nova travessia sobre o rio Gilão”.
O documento foi assinado por 24 técnicos da área da arquitectura, entre eles, Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e João Luís Carrilho da Graça.
O manifesto foi distribuído “em papel pelos deputados da assembleia, pelo executivo camarário e pelo público”, que esteve presente “em grande peso nesta reunião devido ao tema em questão”, afirma o Tavira Sempre em comunicado de imprensa.
No documento pode ler-se que “importa refletir sobre o processo de conceção e construção de uma ponte-viaduto para o centro histórico de Tavira, bem como sobre as alterações que esta operação irá implicar no que se refere à manutenção e salvaguarda de valores patrimoniais, culturais e identitários fundamentais, que dizem respeito não só à população local, mas a todos os que a visitam, hoje e amanhã”.
O manifesto diz que “urge potenciar para a cidade de Tavira uma oportunidade, que implica “parar para (re)pensar…”, mudar o ponto de vista para alargar a equação, verificar as vertentes e os critérios de integração e confrontar as alternativas, por uma gestão urbanística proativa assumindo uma metodologia de Projeto Urbano”.
Para ler o manifesto na íntegra basta clicar AQUI.
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