Nos dias 5, 6 e 7 de dezembro, Alcoutim volta a ser palco do Tráfico de Artes no Guadiana (TANG), uma celebração que une tradição, inovação e identidade cultural.
Este projeto, nascido em contexto de pandemia para dar continuidade ao emblemático Festival do Contrabando, promove a valorização do território através de uma programação repleta de propostas artísticas únicas, com entrada gratuita.
O festival destaca-se pela fusão de diferentes expressões artísticas, desde a música à literatura, passando pelo teatro, instalações e performances visuais.
No dia 5, quinta-feira, o evento arranca com Raianas – Lendas e Canções das Mulheres da Fronteira, uma viagem musical pelas histórias das mulheres raianas, apresentada por Irene Reina e Ricardo Martins no Cais Central da Vila.
Na sexta-feira, dia 6, o público poderá explorar a riqueza natural da região com a apresentação do projeto Aves do Algarve, Guia de Campo e Descoberta, projeto READY – Recursos Endógenos e Desenvolvimento de Turismo Ativo pela Associação Terras do Baixo Guadiana, e apreciar a criatividade dos mais jovens no Jogo da Glória – Caminhos da Fronteira, com pintura artística de Soizic Seon.
Durante a tarde, O Meu Corpo Fronteira – Instalação Habitada, por Nuno Paulino da Artelier? e a TNR Studios, convida a uma reflexão sobre fronteiras físicas e simbólicas, enquanto a performance TUANAKE, a bordo do Barco Honky Tonk, combina música ao vivo e pintura numa experiência sensorial.
O sábado, dia 7, culmina com momentos imperdíveis. Além da abertura do Jogo da Glória à comunidade, com a teatralização de episódios do contrabando pelos atores da Água Ardente Produções Teatrais, a programação inclui a apresentação do livro Poesia das Margens do Guadiana, de José Dias Rodrigues, e termina com a performance itinerante Rio – Um Leito na Esfera de Fogo, por Nuno Paulino da Artelier? (no âmbito do Projeto A Barca por Mares) e a Associação Nacional de Teatro de Rua, um projeto que dá seguimento à Trilogia “Fogo Fronteira” iniciada em 2020 com o espetáculo “Fronteira, a palavra em chamas” e que mistura teatro, fogo e participação do público, animando a zona ribeirinha ao anoitecer.
O TANG é um convite para viver a arte “como forma de explorar e valorizar o património cultural e natural de Alcoutim. Com atividades que cruzam territórios e linguagens artísticas, o evento reafirma o compromisso com a inovação e a preservação da identidade local”.
O programa pode ser consultado aqui.
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