Tavira assinala, esta quarta-feira, 4 de dezembro, o 11.º aniversário da classificação da Dieta Mediterrânica como Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO com um programa alusivo a esta temática.
No âmbito das comemorações, o Museu Municipal de Tavira realiza, entre os dias 2 e 9 de dezembro, no Mercado Municipal, ações de divulgação dirigidas aos alunos do 4.º ano das escolas de Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santo Estevão, Luz de Tavira, Santa Luzia, Cabanas e Conceição.
“A ação consiste numa visita ao espaço onde é explicada a importância da Dieta Mediterrânica, através do consumo de alimentos da época e de produção local, numa perspetiva de sustentabilidade económica e ambiental, finalizando com um lanche preparado pelas avós da Associação Em Contacto, que contém, pão torrado com tiborna de azeite, fruta da época, frutos secos, batata-doce, fatias douradas, sumo de laranja e chá”, explica a autarquia em comunicado.
Encontra-se patente, até dia 30 de dezembro, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, a exposição “Celebrações e Sabores da Dieta Mediterrânica”, que retrata uma festa tradicional de cada uma das sete comunidades representativas.
Esta exposição foi inaugurada, no passado dia 29 de novembro, no âmbito da 14.ª Reunião Intergovernamental da Dieta Mediterrânica, que juntou em Tavira, representantes dos sete países e comunidades que integraram a candidatura internacional que viu reconhecida a Dieta Mediterrânica como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Este encontro reforçou “o compromisso das sete comunidades na salvaguarda e promoção da Dieta Mediterrânica, uma herança cultural milenar e um estilo de vida que se destaca pelos seus benefícios comprovados para a saúde e para a sustentabilidade ambiental, respondendo aos desafios globais de saúde pública e das alterações climáticas”.
“A Dieta Mediterrânica consiste num conjunto de práticas, representações, expressões, conhecimentos e competências que as comunidades reconhecem como fazendo parte do seu património cultural”, recorda a autarquia.
Este património encontra-se vivo “nas práticas sociais e nos costumes das populações, designadamente, nas atividades produtivas, festividades cíclicas e na cultura alimentar com produtos e pratos característicos de cada época do ano”, conclui.
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