Ao nono dia do mês de janeiro, a imprensa portuguesa noticiava um assalto milionário no Algarve. É que uma casa avaliada em mais de 20 milhões de euros foi assaltada na presença dos proprietários e com câmaras de vigilância a gravar. Os suspeitos terão roubado dois milhões de euros em relógios e joias e, menos de um mês após o assalto, as joias roubadas foram encontradas mesmo aqui ao lado.
Segundo adianta o Correio da Manhã, “algumas joias roubadas durante o assalto milionário em janeiro a uma moradia, em Vilamoura, foram encontradas enterradas no quintal de uma moradia em Sevilha, durante uma operação da Guardia Civil que levou à detenção de um grupo violento que se dedicava a assaltar casas de luxo nos dois países”.
Foram recuperados vários objetos “avaliados em cerca de 10 milhões de euros”
A mesma fonte revela que a Polícia Judiciária já estava a investigar o grupo, em articulação com as autoridades espanholas. Os elementos do grupo têm origem albanesa e já estavam a ser investigados desde junho do último ano. Como consequência do assalto à mansão em Vilamoura, foram detidas sete pessoas e recuperados vários objetos “avaliados em cerca de 10 milhões de euros”, que se encontravam enterrados na moradia do grupo em Sevilha, Espanha.
Na sequência da investigação foram apreendidos dois carros, armas de fogo, caixas-fortes, ferramentas e aparelhos de transmissão via rádio. Destaca ainda o Correio da Manhã que o grupo é suspeito de “pelo menos 16 roubos cometidos em Cádis, Málaga, Córdoba, Sevilha, Múrcia, Alicante e em Portugal”.
Recorde-se que o crime na mansão em Vilamoura ocorreu a 6 de janeiro, por volta das 20h, numa altura em que os proprietários estavam no exterior da casa com alguns dos seus funcionários. Como os muros da moradia não são muito altos, os três assaltantes conseguiram entrar pelas traseiras da casa. Estavam todos encapuzados.
O que se sabe é que não houve agressões nem qualquer disparo, contudo, os proprietários da casa dizem que os assaltantes utilizaram armas de fogo para os ameaçar.
Conheça os proprietários da casa em Vilamoura
Na moradia em Vilamoura vive um casal composto por um homem de 60 anos, oriundo da Índia e com nacionalidade tanzaniana, que, para além de investidor, tem ligações à indústria farmacêutica e à banca; e pela sua mulher, de 44 anos, natural da Polónia, mas com nacionalidade alemã e a trabalhar como gestora imobiliária.
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