O Algarve tem-se afirmado como um dos destinos mais atrativos de Portugal, não só para turismo, mas também para residência. A sua beleza natural, clima ameno durante todo o ano e qualidade de vida têm atraído cidadãos de várias partes do mundo, que escolhem a região para viver de forma permanente ou temporária. Esta procura crescente tem tido impacto no mercado de arrendamento, refletindo-se num aumento significativo dos preços das rendas. Saiba agora onde é mais barato e mais caro arrendar casa no Algarve.
De acordo com o índice de preços fornecido pelo Idealista, arrendar uma casa no Algarve custava, em média, 14,3 euros por metro quadrado (euros/m²) no final de dezembro do passado ano de 2024, considerando o valor mediano. Comparando com o trimestre anterior, registou-se uma descida de 2,3%, mas a tendência geral ao longo do último ano tem sido de subida em vários municípios.
Cidades como Albufeira e Faro registaram um aumento de 13,9%, enquanto Vila Real de Santo António subiu 13,2% e Silves 10,3%. Em Olhão e Portimão, a subida foi mais moderada, de 2,7%, enquanto Lagos registou um aumento de 1,8%. Loulé manteve-se praticamente estável, com uma ligeira variação de 0,3%. Por outro lado, Lagoa destacou-se pela descida de 6,9% nos preços de arrendamento.
Atualmente, Loulé é o município mais caro para arrendar uma casa, com valores médios de 16,3 euros/m², avança o The Portugal News. Seguem-se Albufeira (15 euros/m²), Tavira (14,6 euros/m²), Faro (14,1 euros/m²) e Lagos (13,7 euros/m²). Portimão e Silves apresentam valores de 12,9 e 12,6 euros/m², respetivamente. Entre os mais económicos encontram-se Olhão (11,5 euros/m²), Vila Real de Santo António (11,7 euros/m²) e Lagoa (12,3 euros/m²).
O crescimento da procura, impulsionado pelo interesse de residentes nacionais e estrangeiros, tem pressionado o mercado imobiliário local, tornando o arrendamento cada vez mais dispendioso. Esta realidade levanta desafios tanto para os habitantes locais como para quem pretende mudar-se para a região, evidenciando a necessidade de políticas habitacionais que equilibrem o acesso à habitação com a atratividade crescente do Algarve.
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