Foi no decorrer da última semana que uma infestação de ratos na Escola Básica Professor Sebastião José Pires Teixeira, em Salir, no concelho de Loulé, no Algarve, começou a preocupar os pais dos alunos. Tudo teve início quando os encarregados de educação de alguns alunos foram informados de que teriam de os ir buscar à escola até à hora de almoço, uma vez que a refeição não iria ser servida por força de uma desratização na cozinha.
Embora os pais tenham ficado preocupados com a informação, pouco tempo depois foi publicado um comunicado na página do Agrupamento de Escolas Padre João Cabanita, onde se lê que a direção “informa que o refeitório deste estabelecimento [Escola Básica Sebastião Teixeira] será alvo de uma intervenção urgente e inesperada, com duração previsível de cinco dias”.
De qualquer forma, através do mesmo comunicado, a direção garante que “as refeições estão asseguradas, não se prevendo qualquer constrangimento no funcionamento do serviço para os alunos”. Ainda assim, a ementa será alterada nos próximos dias, continuando a ser “consideradas todas as habituais restrições e alimentares dos alunos”.
A preocupação começou depois de uma equipa de saúde pública ter detetado vestígios de ratos na cozinha da Escola Básica Sebastião Teixeira. Foi essa mesma equipa quem determinou que fossem efetuados trabalhos de limpeza e desinfeção.
Entretanto, os encarregados de educação dos alunos também já se manifestaram junto aos portões da escola, onde se fizeram acompanhar de cartazes com mensagens de protesto. “Sem condições não há confiança”, lê-se numa das cartolinas. Um outro cartaz refere que a “segurança na escola é um direito, não é um luxo”.
Leia também: Batatas fritas muito populares retiradas do mercado por risco grave de saúde (ainda não em Portugal)