O piloto português Miguel Oliveira lamentou esta quarta-feira a morte de Paulo Pinheiro, fundador e administrador do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, considerando-o um herói.
“Hoje partiu um herói para todos nós. Nós, que amamos o desporto motorizado, não podemos ficar indiferentes à obra do Paulo. O sonho dele tornou-se realidade e nele pudemos todos nós sonhar e construir memórias que perdurarão para sempre”, começou por escrever o piloto da Aprilia.
Miguel Oliveira conquistou no circuito algarvio um dos seus cinco triunfos do Mundial de MotoGP, em 2020, quando Portimão se estreou no campeonato da categoria ‘rainha’ do motociclismo de velocidade.
“Um homem como tu, nunca morre, vives através da obra que deixas e nos nossos corações para todo o sempre. Perdi um amigo mas…que sorte a minha de me ter cruzado contigo”, prosseguiu o piloto natural de Almada, na mensagem partilhada nas suas redes sociais, que conclui apresentando as suas condolências à família de Paulo Pinheiro.
O fundador e atual presidente do Conselho de Administração do AIA, Paulo Pinheiro, morreu esta quarta-feira, aos 52 anos, vítima de doença, informou a assessoria do circuito algarvio.
Engenheiro mecânico de formação e ex-piloto, Paulo Pinheiro idealizou e empreendeu a construção do AIA, em Portimão, em 2008, sendo um dos responsáveis pelo regresso da Fórmula 1 e do MotoGP a Portugal.
O circuito algarvio passou a fazer parte do calendário do Campeonato do Mundo de MotoGP desde 2020, contando, desde então com cinco corridas, tendo sido também o palco do regresso da Fórmula 1, em 2020 e 2021.
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