Ana Passos afirma, em comunicado que foi a única a apresentar-se à Comissão Política do PS Faro para assumir uma candidatura, pelo PS, à presidência da Câmara Municipal de Faro, numa reunião da Comissão Política do Partido Socialista (PS) de Faro, que marcou o início do processo de escolha da(o) candidata(o) do PS.
Esta reunião decorreu dos estatutos e teve como objetivo desencadear o processo de designação dos candidatos autárquicos. Posteriormente, realizar-se-á uma outra reunião, desta mesma Comissão Política, para votar democraticamente a(o) candidata(o) do PS à Câmara Municipal de Faro pelo que “dizer-se que já existe “um nome consensual e consolidado” e que a decisão “já está tomada” sem se apresentar e sem ser votado pelo órgão máximo da concelhia é, no mínimo, subverter o processo democrático de escolha e regressar ao autoritarismo do Estado Novo”, afirma Ana Passos.
“Lamento que, passados 50 anos do 25 de Abril, existam dirigentes do PS que considerem o exercício de um direito democrático, que é o de militantes se disponibilizarem para assumir candidaturas pelo seu próprio partido, como ‘gerador de problemas'”.
“Recordo que o PS foi pioneiro, em 2014, ao abrir a escolha do seu secretário-geral, a militantes e simpatizantes, num processo de Eleições Primárias, que resultou na eleição de António Costa. Exorto os órgãos locais do PS-Faro a envolver os militantes de base e simpatizantes do PS, recenseados no concelho de Faro, na escolha da(o) sua(seu) candidata(o) visto ser um processo que já demonstrou ser eficaz. Eu estou, como sempre, disponível para o escrutínio dos meus concidadãos”, prossegue Ana Passos.
A candidata farense refere que “tendo sido a única apresentação à Comissão Política posso afirmar que, naturalmente, os comissários acolheram a minha disponibilidade de bom grado e que me quiseram ouvir relativamente às motivações para o desempenho de tal função. Não se tendo apresentado mais ninguém, ao órgão máximo do Partido no concelho de Faro, reforça a minha convicção de que, sendo militante há quase três décadas, com um vasto currículo político no desempenho de funções de responsabilidade em prol do PS e com o apoio de muitos cidadãos, entidades e individualidades farenses, é imperativo moral disponibilizar-me, colocando-me ao serviço dos meus concidadãos e da minha terra, para assumir uma candidatura à capital do distrito de Faro”.
No âmbito do projeto para o concelho, Ana Passos ambiciona “um território moderno, mais próximo/amigo das pessoas e que vá ao encontro dos anseios de quem vive numa Capital de Distrito. Como exemplos, apresenta o incentivo à construção de habitação a preços acessíveis, para a fixação de jovens famílias; o aumento de respostas na área da saúde em geral e, muito especialmente, no âmbito da saúde mental.
A candidata almeja também “a criação de mais infraestruturas desportivas, bem como de uma escola pública dedicada ao ensino artístico especializado de música, de forma a incrementar a formação das crianças e jovens farenses; o reforço da segurança e do policiamento de proximidade; a criação de um centro empresarial com dimensão para incluir uma variedade de atividades económicas, uma necessidade premente no concelho de Faro; e, a mudança do paradigma de mobilidade urbana atual, tornando-o mais sustentável e fluído, dada a importância fundamental para o desenvolvimento do território, com impacto muito positivo na qualidade de vida da comunidade”.
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