As piscinas oceânicas podem ser consideradas autênticas jóias espalhadas ao longo das zonas costeiras de todo o mundo. Chris Romer-Lee, arquiteto do Studio Octopi, em Londres, e fundador da Thames Baths – uma organização dedicada à promoção da natação ao ar livre no rio Tâmisa – desenvolveu uma grande paixão por este tema. O resultado desta fascinação foi a criação de um livro que reúne uma seleção das mais impressionantes piscinas oceânicas, incluindo uma portuguesa, como escreve a VERSA.
Em “Seapools” (29€), publicado pela Batsford Books, são catalogadas 66 piscinas de água salgada de várias partes do globo, contando as histórias dessas estruturas e das comunidades que as utilizam.
Em 1940, um antigo conjunto de piscinas de água salgada foi transformado numa única piscina oceânica na costa de Porto Moniz, em Portugal, mais concretamente na Ilha da Madeira, através da construção de um muro de contenção em betão. O betão branco e a borda curvilínea conferem à piscina um aspeto marcadamente moderno. Ao longo dos anos, a piscina foi sujeita a várias atualizações, tendo sido concluída em 1975.
Estas piscinas são formadas por rochas vulcânicas, criando um cenário natural ímpar, onde a água do mar entra e se renova constantemente, mantendo as piscinas limpas e frescas.
Embora as piscinas de Porto Moniz sejam seguras, é crucial seguir as orientações dos nadadores-salvadores e estar atento às condições do mar, especialmente durante períodos de maré alta ou tempestades.
As piscinas contam também com um bar de apoio, balneários, parque infantil, posto de primeiros socorros, espreguiçadeiras e chapéus-de-sol para aluguer e presença constante de nadadores salvadores. Estão abertas ao longo de todo o ano com um horário de funcionamento das 9h horas às 17h horas no Inverno e das 9h às 19h no horário de verão.
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