Esta lagoa, situada na ilha de São Miguel, nos Açores, é uma joia natural formada há cerca de 3800 anos, resultante de uma erupção hidromagmática que deu origem a uma cratera. Hoje, é um dos destinos mais deslumbrantes para os entusiastas das paisagens naturais nos Açores. O seu nome deriva do apelido de André Gonçalves Sampaio, um dos primeiros proprietários da lagoa e o homem mais rico da região, comparável ao congro, o maior peixe do mar na época, escreve a VERSA.
A Lagoa do Congro, localizada na ilha de São Miguel nos Açores, é um refúgio natural impressionante, formado há cerca de 3800 anos por uma erupção hidromagmática. Esta joia escondida é acessível através de um trilho de 700 metros e destaca-se tanto pela sua beleza cênica quanto pela sua rica biodiversidade.
Posteriormente, a Lagoa do Congro e os terrenos circundantes passaram para a posse de duas famílias: a família de Nossa Senhora da Vida e a família Canto. José do Canto, um representante desta última, desempenhou um papel crucial na transformação da paisagem, ao criar um jardim florestal com a introdução de diversas espécies exóticas. Este local distingue-se também pela sua rica avifauna, abrigando espécies como a Regulus regulus azoricus (estrelinha), Buteo buteo rothschildi (milhafre), Motacilla cinerea patriciae (alvéola), Fringilla coelebs moreletti (tentilhão) e a Columba palumbus azorica (pombo-torcaz dos Açores).
Além de ser um habitat permanente para estas aves, a Lagoa do Congro, formada numa cratera vulcânica, é uma importante área de alimentação e descanso para aves migratórias, destacando-se a presença da Ardea cinerea (garça-real). No meio aquático, a lagoa abriga espécies como a Cyprinus carpio (carpa) e a Perca fluviatilis (perca). Esta massa de água é protegida pelo Plano de Ordenamento da Bacia Hidrográfica e está classificada como geossítio do Geoparque Açores, reconhecido como Geoparque Mundial da UNESCO.
Leia também: Estas são as cinco praias com a água mais quente do Algarve