Manter uma conta bancária sem movimentos pode ser um problema, especialmente pelos custos que lhe estão associados. É importante saber como evitar essas comissões desnecessárias e onde consultar as melhores opções no mercado bancário. Uma conta sem qualquer atividade pode gerar custos adicionais e penalizações que muitos desconhecem até serem surpreendidos com essas cobranças inesperadas. Com o tempo, estes encargos podem acumular-se, causando dores de cabeça para quem não utiliza a conta regularmente. Saiba mais neste artigo que conta com a colaboração do Pplware.
Em Portugal, uma conta bancária é considerada inativa quando não há qualquer movimento por um período longo. A maioria dos bancos define inatividade após seis meses a um ano sem transações, como depósitos, levantamentos ou transferências. No entanto, cada instituição tem os seus próprios critérios, por isso é importante estar a par das regras do seu banco.
As penalizações para contas sem movimento dependem do banco, mas é comum que incluam taxas de manutenção mais altas para cobrir os custos administrativos de manter a conta aberta. Em alguns casos, estas taxas podem variar entre 10 e 50 euros por ano, ou mais, dependendo da instituição.
Se uma conta permanecer inativa por muito tempo, o banco pode decidir encerrá-la unilateralmente. Antes disso, o cliente costuma ser avisado e tem a possibilidade de resolver a situação. No entanto, se o saldo não for suficiente para cobrir as taxas acumuladas, a conta pode ficar com saldo negativo, gerando ainda mais encargos, como juros sobre o valor em dívida.
Além disso, contas com saldo positivo, mas sem movimento, podem estar sujeitas a penhoras automáticas em situações específicas, como o pagamento de dívidas fiscais ou coimas judiciais. Assim, manter uma conta inativa por longos períodos pode trazer complicações financeiras indesejadas.
Há várias formas de evitar os encargos relacionados com contas bancárias inativas:
- Movimentar a conta regularmente: fazer pequenas transações, como um depósito ou uma transferência de valor baixo, é suficiente para manter a conta ativa.
- Fechar contas desnecessárias: se tiver uma conta que raramente usa, considere encerrá-la. Transfira o saldo para outra conta ativa e confirme com o banco que não há encargos pendentes.
- Optar por contas sem comissões: alguns bancos oferecem contas à ordem simplificadas, que estão isentas de comissões, desde que cumpram certos critérios. Esta pode ser uma boa solução para quem precisa de uma conta bancária, mas não a utiliza com frequência.
- Negociar com o banco: se não utiliza a sua conta, pode tentar negociar a isenção de comissões com o banco. Algumas instituições estão dispostas a reduzir ou eliminar estas taxas, sobretudo se o cliente tiver outros produtos bancários, como poupanças ou investimentos.
Para evitar surpresas desagradáveis, é recomendável verificar as condições aplicáveis junto do seu banco. Pode consultar o preçário ou falar com o gestor da sua conta para esclarecer dúvidas.
Além disso, o Banco de Portugal disponibiliza no seu site uma ferramenta para comparar as comissões cobradas por diferentes bancos. Se não tem a certeza se tem alguma conta inativa em seu nome, pode ainda consultar a base de dados de contas através do Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal. Basta usar as credenciais do Portal das Finanças para obter uma lista completa de todas as contas e produtos financeiros em seu nome.
Como pode ver, evitar penalizações e manter a sua conta bancária ativa pode ser simples, desde que adote uma abordagem cuidadosa e proativa.
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