A quinta edição da Water Kings vai colocar 15 equipas a competir em quatro modalidades náuticas distintas, numa prova disputada ininterruptamente das 12:00 de sábado às 00:00 de domingo, na Meia Praia, em Lagos, no Algarve, disse a organização.
Inicialmente prevista para junho, mas adiada devido à pandemia de covid-19, os organizadores garantiram que podem agora ser “cumpridas todas as medidas de segurança” para evitar infeções junto de participantes, como “aumento de espaços” destinados “em exclusivo” aos elementos de cada equipa, que cumprem também as normas de distanciamento individual entre os próprios atletas da equipa, ou a “ausência de público”.
“Esta quinta edição está para acontecer desde junho, nestes tempos que vivemos, está a ser um desafio à altura da própria prova, que são as 12 horas sem parar de desportos náuticos”, nomeadamente kitesurf, windsurf, ‘stand up paddle’ e vela ligeira”, afirmou Francisco Lufinha, responsável pela organização do evento, em colaboração com a Câmara de Lagos.
Apesar de as previsões meteorológicas apontarem para um agravamento do estado do tempo na sexta-feira, Francisco Lufinha indicou que, para sábado, “a situação melhora”, está previsto vento de sudoeste e as provas vão poder realizar-se, mesmo que sejam feitas primeiro as de vela e depois as de remo, estimou.
“Temos também provas de Hydrofoil, pranchas que têm um mastro com uma asa debaixo de água e os atletas vão a ‘voar’, salvo seja, em cima da água, e fazem essa prova num percurso paralelo, que são os chamados sprints, a cada hora”, revelou sobre uma das novidades desta edição.
Vai também ser praticado, destacou Francisco Lufinha, um “desporto novo que se chama wing foil, que é feito com as pranchas do hydrofoil, mas em vez de ser tracionado pelo kite, que está a 30 metros de distância com linhas, tem uma asa na mão, que vai diretamente para a mão, sem linhas, numa espécie de asa delta, e com isto conseguem andar rápido também a voar sobre a água e a fazer as manobras”.
Francisco Lufinha congratulou-se por ter sido possível montar a prova com “todas as regras de segurança” para evitar a propagação da pandemia de covid-19 e lembrou que “em junho” estava-se ainda “sem certezas de nada, sem saber como se podiam fazer as coisas”, e a organização achou “mais prudente adiar, ver como é que corria o verão e depois então em setembro realizar a prova”, quando “já há as condições para fazer a prova em segurança”.
“Do meio-dia de sábado, dia 19, até à meia-noite, serão 12 horas dentro de água, à volta de um circuito com um objetivo: conseguir completar sessenta por cento do número de voltas dos primeiros e obter o estatuto de ‘WaterMan/Woman’ ou apontar para o topo e conquistar o título ‘Water King’”, promove a organização num comunicado.
A mesma fonte considerou ainda que o evento vai permitir “mostrar as qualidades da cidade de Lagos como destino privilegiado para a prática de desportos náuticos, ao mesmo tempo que oferece um desafio inovador e arrojado aos desportistas”.