Sempre gostei de fotografar a natureza e a vida selvagem pelo prazer de poder estar em campo aberto em contacto com a vida, perto de pequenas aves ou de grandes mamíferos e em especial felinos de grande porte.
A sensação de liberdade, a necessidade de conhecer e respeitar os hábitos e os espaços dos animais, o seu ciclo de vida e a adrenalina que sobe no momento do encontro são alguns dos motivos que dão imenso prazer a quem faz este tipo de fotografia.
Depois de muitos anos sem expor decidi desenvolver um conjunto de trabalhos fotográficos a que atribuí o nome genérico “VIDA”. O primeiro desse conjunto de fotografias tem como título “Vida” – Vida selvagem do Botswana e África do Sul”.
A vida, a sobrevivência, a cadeia alimentar. A morte que está intimamente ligada à vida e que se transforma num renascer constante e cíclico, foi o motivo que me moveu para iniciar este primeiro trabalho. Foi da mistura de beleza, brutalidade, doçura, agressividade e sobrevivência que surgiu o título para este conjunto de fotografias. Porque a vida e a morte andam de mão dada numa constante renovação, gerando mais VIDA.
Estas fotografias foram feitas no Parque Nacional do Chobe, no Botswana e na Reserva de Timbavati, na África do Sul. Ficam convidados a visitar a exposição “Vida” – Vida Selvagem do Botswana e África do Sul que está patente até 26 de Maio na ALFA – Galeria Arco, Rua António Maria Labóia, nº 1, em Faro, de segunda a sábado das 15 às 19 horas.
(Artigo publicado no Caderno Cultura.Sul de Maio)