Chama-se oxímetro, coloca-se no dedo para medir o oxigénio e até à pandemia poucos o conheciam. Agora está na casa de cada vez mais portugueses, para utilização quase como o vulgar termómetro. A covid atinge os pulmões com uma subtileza fatal, os doentes não sentem a falta de ar, e os médicos recomendam o aparelho para que sirva de sistema de alarme.
Além da função primordial de segurança, a sobrecarga dos cuidados de saúde tem justificado também a crescente prescrição do oxímetro. O doente, estando capaz de verificar o oxigénio no sangue, consegue não só prevenir a “hipóxia feliz” — como é clinicamente conhecida — como evitar a ida precoce ao hospital. E as vendas dispararam.
Numa amostra muito modesta, com apenas três das marcas mais conhecidas e vendas só em farmácias, o número de oxímetros comprados quadruplicou entre março, quando Portugal registou o primeiro caso positivo, e dezembro do ano passado, aumentando de 192 para 744 unidades, segundo dados da consultora IQVIA Portugal.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso