Para muitos, escolher uma entrada no restaurante é o primeiro passo para uma refeição memorável. No entanto, para Brian Motyka, chef no aclamado Longman & Eagle, em Chicago, existem opções que não passam pelo seu crivo. Em declarações ao site Eat This, Not That, Motyka revelou as entradas que prefere evitar, explicando as razões por trás das suas escolhas.
Um dos principais critérios do chef é a sazonalidade dos ingredientes. A clássica salada caprese, por exemplo, é uma das suas “não escolhas” em períodos específicos do ano. “Nunca peço uma entrada ou prato que se baseie em vegetais que estejam fora da estação. Quando vejo aquela salada caprese clássica no meio do inverno, evito a todo custo, assim como quando vejo aspargos com molho holandês no verão”, explicou. Para Motyka, os vegetais têm o seu melhor sabor quando colhidos na época certa, e o uso de produtos sazonais e locais é essencial para garantir frescura e sabor.
Outro ponto crítico para o chef está relacionado com a origem dos alimentos, particularmente no caso de mariscos. Motyka defende que ostras e camarão devem ser consumidos apenas em restaurantes que estejam perto da costa ou que se destaquem pela especialização em pratos de marisco fresco. “Se não consegue ver o mar ou não é um restaurante especializado em marisco fresco, evitaria este tipo de alimentos, pois existem outras opções no menu e o seu estômago vai agradecer”, destacou.
A visão de Brian Motyka é um convite a refletir sobre as escolhas alimentares que fazemos fora de casa, considerando a frescura e a sustentabilidade dos ingredientes. Ao evitar entradas que desafiem estas premissas, não só se protege a qualidade da refeição, como também a experiência gastronómica se torna mais autêntica e responsável, como sugere o Notícias ao Minuto.
Leia também: Este arroz muito consumido em Portugal é o mais contaminado por agrotóxicos