A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou esta quinta-feira de manhã, depois de o sindicato e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) terem chegado a acordo.
O acordo entre as partes foi assinado já perto das 7h00. Antes, tinha havido uma reunião que terminou às 4h00, de onde tinha apenas saído uma clarificação dos serviços mínimos.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, acompanhado do secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, e do secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, falou aos jornalistas e congratulou-se pelo acordo alcançado, agradecendo a todas as partes.
“O Governo esteve sempre a trabalhar para conseguirmos, o mais depressa possível terminar esta greve, respeitando todas as partes. Respeitando o direito, mas trabalhando para que rapidamente a pudéssemos superar”, afirmou aos jornalistas Pedro Nuno Santos.
O ministro lembrou, no entanto, que apesar do fim da greve, a normalidade vai demorar a ser reposta.
Hoje de madrugada, depois de uma reunião de cerca de dez horas que teve início na quarta-feira e que juntou em Lisboa representantes do Governo, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e da ANTRAM, tinha sido anunciado o alargamento dos serviços mínimos a todo o país, prevendo-se a realização de 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis.
A greve dos motoristas de matérias perigosas começou às 00:00 de segunda-feira e foi convocada pelo SNMMP, por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
(CM)