Elidérico Viegas, presidente da AHETA – Associação de Hotelaria e Empreendimentos Turísticos do Algarve, disse ao POSTAL que esta decisão revela um grande “desconhecimento sobre a verdadeira substância do turismo regional, assim como também uma grande falta de sensibilidade a toda a prova por parte das autarquias da região. A dimensão dos problemas que daí podem advir são imprevisíveis neste momento, sendo que estas medidas podem mesmo potenciar a ilegalidade e a concorrência desleal entre os estabelecimentos do Algarve”.
Para o presidente da AHETA, “não existe mais nenhum destino turístico concorrente directo do Algarve onde esta taxa esteja a ser aplicada e isto cria logo aqui uma diferenciação negativa para a região, ainda para mais numa altura em que a procura turística do Algarve começa a revelar uma certa contenção, principalmente no mercado britânico que é aquele que mais turistas traz à região. Medidas destas são totalmente desnecessárias para um sector tão importante para a região”.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)