“Copacabana – Panoramas do Rio” é o nome da exposição que Tavira vai acolher até 14 de Setembro e que conta a história da transformação da cidade do Rio de Janeiro imperial e novecentista, ainda com hábitos provincianos, na grande e cosmopolita “cidade maravilhosa” do século XX, cartão postal por excelência do Brasil actual.
Inaugurada no passado dia 18 de Maio, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus, a mostra ocupa o Museu Municipal de Tavira – Palácio da Galeria com “uma abordagem geográfica, urbana e humana”, baseada em “imagens de grandes fotógrafos internacionais como Marc Ferraz, Marcel Gautherot, Thomas Farkas e José Medeiros, testemunhos da Baia da Guanabara e do Pão de Açúcar, quando ainda não eram ponto de encontro da população, um diorama no álbum Avenida Central, o ambiente da belle époque carioca e uma videoinstalação sobre as vivências de Copacabana”, refere a organização a cargo da Câmara local.
A exposição exibe, também, um raro conjunto de litografias aguareladas do século XIX, acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro cede a Tavira documento raro
Como homenagem a Portugal e a Tavira, refere autarquia em nota de imprensa, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro cede, simbólica e temporariamente, à cidade o “borrão de alçado da planta de Tavira do século XVIII.
O documento de elevado valor histórico é da autoria de José Sande Vasconcelos, figura das matemáticas e da engenharia oitocentista, que concebeu o Quartel da Atalia e faleceu em Tavira (1808).
“Copacabana – Panoramas do Rio” com curadoria de Cláudia Fares, é apoiada pela Funarte – órgão do Governo Federal do Brasil responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo -, pela representação diplomática e pela Câmara de Tavira.