O sismo de magnitude 3,4 na escala de Richter registado hoje no Algarve, com o epicentro a cerca de 30 quilómetros a sul de Albufeira, foi sentido, mas não causou danos pessoais ou materiais.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), atualizou a primeira informação, dando agora conta que o sismo, registado às 05:48, “foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada)”.
O instituto adiantou que o sismo “não causou danos pessoais ou materiais”, salientando que a informação será atualizada se a situação o justificar.
Segundo o organismo, a localização do epicentro de um sismo é um processo “físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas”, pelo que “agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes”.
O IPMA continuará a monitorizar a situação, mas não se prevê que este sismo tenha causado quaisquer danos ou perturbações.
O Algarve, localizado numa região sísmica ativa, é ocasionalmente afetado por pequenos abalos, embora sismos de maior magnitude sejam raros. Este incidente relembra a importância de manter-se informado e preparado para eventuais fenómenos sísmicos.
As autoridades aconselham a população a manter-se calma e a seguir as recomendações de segurança em caso de sismo. Embora este evento específico tenha tido pouco impacto, é sempre crucial estar atento a instruções das autoridades e a possíveis réplicas.
Sismo & Sismos – Graus de intensidade e respetiva descrição:
I – Impercetível
Não sentido. Efeitos marginais e de longo período no caso de grandes sismos.
II – Muito fraco
Sentido pelas pessoas em repouso nos andares elevados de edifícios ou favoravelmente colocadas.
III – Fraco
Sentido dentro de casa. Os objetos pendentes baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido com um sismo.
IV – Moderado
Os objetos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e loiças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.
V – Forte
Sentido fora de casa; pode ser avaliada a direção do movimento; as pessoas são acordadas; os líquidos oscilam e alguns extravasam; pequenos objetos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e os quadros movem-se. Os pêndulos dos relógios param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação.
VI – Bastante forte
Sentido por todos. Muitos assustam-se e correm para a rua. As pessoas sentem a falta de segurança. Os pratos, as louças, os vidros das janelas, os copos, partem-se. Objetos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. Os estuques fracos e alvenarias do tipo D fendem. Pequenos sinos tocam (igrejas e escolas). As árvores e arbustos são visivelmente agitados ou ouve-se o respetivo ruído.
VII – Muito forte
É difícil permanecer de pé. É notado pelos condutores de automóveis. Os objetos pendurados tremem. As mobílias partem. Verificam-se danos nas alvenarias tipo D, incluindo fraturas. As chaminés fracas partem ao nível das coberturas. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, cornijas, parapeitos soltos e ornamentos arquitetónicos. Algumas fraturas nas alvenarias C. Ondas nos tanques. Água turva com lodo. Pequenos desmoronamentos e abatimentos ao longo das margens de areia e de cascalho. Os grandes sinos tocam. Os diques de betão armado para irrigação são danificados.
VIII – Ruinoso
Afeta a condução dos automóveis. Danos nas alvenarias C com colapso parcial. Alguns danos na alvenaria B e nenhuns na A. Quedas de estuque e de algumas paredes de alvenaria. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. As estruturas movem-se sobre as fundações, se não estão ligadas inferiormente. Os painéis soltos no enchimento das paredes são projetados. As estacarias enfraquecidas partem. Mudanças nos fluxos ou nas temperaturas das fontes e dos poços. Fraturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas.
IX – Desastroso
Pânico geral. Alvenaria D destruída; alvenaria C grandemente danificada, às vezes com completo colapso; as alvenarias B seriamente danificadas. Danos gerais nas fundações. As estruturas, quando não ligadas, deslocam-se das fundações. As estruturas são fortemente abanadas. Fraturas importantes no solo. Nos terrenos de aluvião dão-se ejeções de areia e lama; formam-se nascentes e crateras arenosas.
X – Destruidor
A maioria das alvenarias e das estruturas são destruídas com as suas fundações. Algumas estruturas de madeira bem construídas e pontes são destruídas. Danos sérios em barragens, diques e aterros. Grandes desmoronamentos de terrenos. As águas são arremessadas contra as muralhas que marginam os canais, rios, lagos, etc.; lodos são dispostos horizontalmente ao longo de praias e margens pouco inclinadas. Vias-férreas levemente deformadas.
XI – Catastrófico
Vias-férreas grandemente deformadas. Canalizações subterrâneas completamente avariadas.
XII – Danos quase totais
Grandes massas rochosas deslocadas. Conformação topográfica distorcida. Objetos atirados ao ar.
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