Os proprietários de um restaurante situado na região de Blue Ridge, no estado da Geórgia, EUA, caíram nas bocas do mundo recentemente. Tal deve-se à prática que adoptaram no restaurante “Toccoa Riverside” instalado numa casa na floresta junto ao rio onde decidiram cobrar uma taxa extra de 50 dólares, cerca de 47 euros, por comportamento inadequado dos filhos dos clientes. A notícia é avançada pela NBC News.
Graças a esta prática, o espaço tem sido alvo de várias queixas online enquanto se discute igualmente se a taxa requisitada é ou não legítima.
Os pais afirmam que são surpreendidos pelo valor da taxa no momento do pagamento, sem qualquer aviso prévio, e rejeitam as acusações feitas às crianças, considerando-as exageradas.
A informação sobre a possível cobrança de uma taxa a quem permitir que as crianças perturbem o funcionamento do restaurante está presente no menu, embora num local de destaque limitado, perto do final, com a seguinte legenda: “Sobretaxa de adultos: para adultos incapazes de serem pais”. No entanto, o valor da taxa não é especificado, nem são delineados os comportamentos que justificam essa cobrança.
Um dos clientes relatou, “o proprietário apareceu e disse-me que tinha acrescentado 50 dólares [47 euros] à conta, basicamente porque levei os meus filhos. Antes de a comida chegar, as crianças estavam a ver um vídeo num tablet. Depois, almoçámos e, no final, a minha esposa levou-os para a rua enquanto eu aguardava para pagar a conta.”
Outro pai espantado escreveu, “se tem crianças, evite este lugar a todo custo. Apanhámos o dono mais mal-educado de sempre. Fez um grande escândalo à frente dos outros clientes porque as nossas crianças estavam a correr. E é mentira que o tenham feito dentro do restaurante; só correram na rua, junto ao rio. Depois disse-nos que éramos péssimos pais e que só devíamos ir ao Burger King.”
Há também aqueles que apoiam a medida, mas é difícil distinguir entre os que genuinamente acreditam na legitimidade da taxa e aqueles que apenas desejam alimentar uma discussão nas redes sociais. As críticas negativas não param por aí, com um cliente que relata que o estabelecimento se anuncia como “amigo dos animais” mas obrigou-o a deixar o cão do lado de fora, apesar de ser um veterano de guerra, com uma perna amputada e uma prótese, com o cão a auxiliá-lo na mobilidade.
Existem ainda outras taxas: se os pratos são partilhados, acrescem três euros à fatura, e se o pagamento não é efetuado em dinheiro, uma taxa adicional de 3,5% é aplicada ao valor total a pagar.
Os funcionários do restaurante não parecem afetados por estas políticas. Um dos funcionários afirmou à NBC News, “não vou comentar as políticas que estão estabelecidas há anos. Só queremos viver aqui na floresta e cozinhar em paz”.
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