Todos nós já passámos pela experiência de levar para casa uma melancia que, aparentemente madura na banca do mercado ou na mercearia, se revelou, ao ser aberta, pálida, aguada e pouco doce. Esta dúvida na escolha da melancia afeta tanto os mais inexperientes como os entendidos na matéria. É o caso da jornalista norte-americana especialista em gastronomia, Mackenzie Filson, que, apesar de já ter trabalhado numa mercearia, confessa, num artigo publicado no site The Kitchn, que se depara com este problema todos os verões.
Entre os muitos truques e recomendações existentes, a jornalista dedicou-se a encontrar o método mais simples e infalível. No seu artigo, partilha com os leitores as suas conclusões, após ter conversado com agricultores e proprietários de mercearias. E nada mais simples do que o truque que apresenta ao mundo: a regra dos dois dedos, que revelaremos em seguida com a colaboração do IOL.
Saiba como aplicar o método dos dois dedos para escolher melancia:
O objetivo é medir as riscas na casca da melancia: basta segurar dois dedos juntos ao longo da melancia. Veja se consegue encaixar ambos os dedos na listra verde-escura entre duas riscas brancas. Se conseguir, a sua melancia deverá estar perfeitamente madura. Consulte o vídeo abaixo:
A melancia é um dos frutos mais característicos do verão, sendo bastante apreciada pelo seu sabor doce e refrescante. Contudo, além de um paladar agradável, existem muito mais benefícios associados ao seu consumo.
Por ser bastante rica em água e com baixo teor calórico, a melancia constitui um aliado nesta época do ano, permitindo-nos combater o calor e prevenir a desidratação enquanto consumimos – sem peso na consciência – um alimento doce e, simultaneamente saudável.
A melancia, tal como muitos dos frutos de verão, é composta maioritariamente por água (90% da sua composição). Contém apenas 24kcal por 100g e é rica em potássio (um mineral essencial na regulação da pressão arterial e na manutenção da saúde cardiovascular) e em antioxidantes (substâncias capazes de impedir a oxidação das nossas células pelos radicais livres), como o licopeno e o betacaroteno. É a fonte de licopeno por excelência, sendo mais rica neste nutriente do que frutos como o tomate, a goiaba ou a papaia.
A quantidade recomendada, por refeição, equivale a uma fatia de aproximadamente 200g (sem casca), apresentando, nesta quantidade, o mesmo teor de açúcares do que uma maçã pequena ou uma laranja média.
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