À medida que nos aproximamos do período de entrega do IRS, é crucial estar atento aos prazos e procedimentos que podem impactar significativamente o reembolso a receber. Apesar de abril ainda parecer distante, é nos próximos meses que se devem dar os passos certos para garantir um retorno financeiro mais favorável.
O IRS continua a ser um tema complexo para muitos contribuintes, mas existem medidas simples que podem fazer toda a diferença no montante a receber. Desde a atualização do agregado familiar até à validação atempada das faturas no e-fatura, cada passo pode resultar em dezenas ou até centenas de euros a mais no reembolso, como nos conta o Contas Poupança.
Um dos primeiros passos a tomar é a atualização do agregado familiar. Qualquer mudança ocorrida até 31 de dezembro do ano anterior deve ser comunicada, garantindo que a informação está correta e atualizada no Portal das Finanças. Este procedimento é fundamental para evitar complicações durante a entrega do IRS.
É crucial também estar atento a prazos específicos, como o dia 15 de fevereiro, que marca o limite para comunicar situações como a guarda partilhada de filhos ou a condição de estudante deslocado no interior do país. Negligenciar estes prazos pode resultar na perda de deduções significativas no IRS, algo que nenhum contribuinte deseja enfrentar.
Outro ponto de atenção é a validação das faturas no e-fatura, com prazo até 26 de fevereiro. Este processo pode ser moroso, mas é fundamental para garantir que todas as despesas elegíveis são consideradas, aumentando assim o montante das deduções fiscais. Desde despesas gerais a despesas específicas, como educação ou rendas, cada fatura validada pode representar uma diferença no reembolso final.
É importante destacar que, para os contribuintes que passam recibos verdes, a atenção ao e-fatura é ainda mais crucial. Negligenciar este procedimento pode resultar na perda de deduções substanciais, afetando significativamente o montante a receber no reembolso.
Por último, é necessário estar preparado para uma possível redução no reembolso do IRS em comparação com anos anteriores. Esta redução é uma consequência direta da menor retenção na fonte do IRS em 2023, o que resultou em mais dinheiro líquido recebido mensalmente e, consequentemente, menos a devolver no reembolso.
Em suma, apesar da complexidade do processo, é crucial não negligenciar nenhum detalhe na preparação do IRS. Cada medida adotada pode representar uma diferença significativa no montante a receber no reembolso, sendo essencial estar atento aos prazos e procedimentos para garantir uma situação fiscal mais favorável.
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