Portugal é o sexto melhor país do mundo para as mulheres trabalharem, de acordo com um estudo realizado por uma empresa britânica de sondagens, que coloca os países nórdicos nos primeiros lugares nessa escala.
A Noruega lidera a lista de 27 países feita pela Smart Survey, e divulgada este sábado, 17 de abril, seguida da Dinamarca e Finlândia, sendo a Suécia a quinta melhor classificada, superada pela Nova Zelândia. Portugal surge logo após, na sexta posição, acima de França, Canadá, Grécia e Eslováquia.
A Europa domina praticamente os lugares cimeiros da análise, sendo que, do outro lado da tabela, o México é o mais mal classificado, seguido da Coreia do Sul, Polónia, Colômbia e ainda Japão. Itália, Israel, Áustria, Chile e EUA fecham os dez países com pior nota.
A análise feita pela SmartSurvey tem em conta a diferença salarial entre homens e mulheres, o peso das mulheres na força de trabalho, a duração das licenças parentais, e o custo para uma mulher abrir e registar um negócio.
No caso português, a diferença salarial é de 9,59% (as mulheres recebem menos 9,59% que os homens), sendo a Colômbia a que tem menos distinção (4%) e a Coreia do Sul a maior (32,48%).
A nível da força de trabalho, Portugal destaca-se com uma proporção de 49,13%, a mais elevada entre os 27 países analisados.
As restantes categorias descritas pela empresa britânica de sondagens, que utilizou dados da OCDE e do Banco Mundial, apontam para 30,1 semanas de licença parental (há quem tenha zero, como os EUA, e no extremo oposto estão as 161 semanas na Finlândia), um custo médio de 1,9% do produto nacional bruto para uma mulher registar a empresa (0,1% no Reino Unido e 15,2% no México) e 6,5 dias para uma mulher iniciar um negócio (0,5 na Nova Zelândia e 37 na Polónia).