Portimão foi um dos dez Municípios portugueses que recentemente assinaram a renovação do compromisso traçado a nível europeu contra o VIH – Vírus da Imunodeficiência Humana, no âmbito do projeto Fast Track Cities.
Em cerimónia realizada na cidade de Lisboa a 3 de dezembro, na qual participou a vereadora Teresa Mendes, responsável pelo pelouro da Ação Social e Saúde da Câmara de Portimão, foram renovados os votos e o comprometimento das autarquias envolvidas nesta rede face aos novos objetivos das Fast Track Cities.
“A atual meta do projeto visa passar dos 90 por cento iniciais para 95 por cento das pessoas com VIH nos seguintes parâmetros: que sejam conhecedoras do seu diagnóstico; que estejam em tratamento anti retrovírico; e que tenham a carga viral suprimida, continuando a ser de zero por cento a tolerância para o estigma e a discriminação”, explica a autarquia portimonense em comunicado.
Portimão integra a iniciativa internacional “Cidades na Via Rápida para eliminar o VIH”
O Município de Portimão assinou em 2020 a Declaração de Paris, passando a integrar a iniciativa internacional Fast Track Cities (Cidades na Via Rápida para eliminar o VIH), juntamente com os concelhos de Almada, Amadora, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Cascais, Lisboa e Porto, o que fez de Portugal o primeiro Fast Track Country.
Na sequência dessa adesão, foi criada em Portimão uma rede integrada de cuidados, que envolve as seguintes instituições: Câmara Municipal; Associação Abraço; ACES Barlavento (Agrupamento de Centros de Saúde); Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Hospital de Portimão; APF – Associação para o Planeamento da Família/Algarve; Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais – Estabelecimento Prisional de Silves; GRATO – Grupo de Apoio aos Toxicodependentes; Universidade do Algarve; MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida; Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências – Administração Regional de Saúde do Algarve.
A iniciativa Fast Track Cities foi lançada pelas Nações Unidas em 2015 e pretende envolver a governação local, as instituições de saúde e as entidades da sociedade civil, no sentido de eliminar localmente o VIH e criar uma rede integrada de cuidados que envolva as várias instituições ligadas a esta vertente.