A Ponte Velha de Silves, sobre o rio Arade, foi classificada Monumento de Interesse Público, o que vem, assim, reconhecer o valor cultural deste imóvel, ícone de Silves e marco histórico nas acessibilidades ao barlavento algarvio, cuja origem remontará a meados do século XIV.
O Município de Silves congratula-se com “esta classificação por parte do Estado, resultante do empenho e esforço da autarquia silvense em tomar medidas de proteção deste monumento histórico da cidade, e apresenta-se como o 12.º monumento do concelho classificado Monumento de Interesse Público, juntando-se, assim, à Cisterna Islâmica da Rua do Castelo, Ermida da Nossa Senhora do Pilar, Igreja Paroquial de Alcantarilha, Castelo de Alcantarilha, Igreja Matriz de São Bartolomeu de Messines, Fortaleza de Armação de Pêra, Pelourinho de Silves, Igreja de São Francisco, Quinta da Cruz, Ermida da Nossa Senhora dos Mártires e à Igreja da Misericórdia de Silves”.
“A classificação da Ponte Velha de Silves como Monumento de Interesse Público reflete os critérios relativos não só ao seu caráter matricial, mas também ao seu interesse como testemunho notável de vivências ou factos históricos, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, e à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”, destaca a autarquia silvense em comunicado A definição da zona especial de proteção (ZEP) tem em vista “a valorização do imóvel enquanto bem cultural, considerando a sua implantação e a sua relação com a paisagem e a malha urbana da envolvente, e respeitando os nexos do lugar e da sua história”.
A ponte velha será alvo de obras de reabilitação construtiva e estrutural, tendo o Município concluído, recentemente, o processo de adjudicação da obra. “Esta intervenção, cujo investimento ronda os 355 mil euros, incluirá trabalhos de conservação, restauro e reforço com o objetivo de estabilizar os processos de degradação, reforçar estruturalmente a obra-de-arte, melhorar os acessos e circulação e harmonizar em termos estéticos todo o conjunto”, conclui a autarquia.