1º Trajecto: Faro – Aeroporto (30 de Junho de 2017)
Quilómetros: 6,8 kms
Duração: 20 minutos
Preço: Bilhete simples comprado dentro do autocarro – 2,25€ | Passe mensal – 33,67€
Personalidade Convidada: Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve
Objectivo: Encarnar a pele de turistas e dos trabalhadores do aeroporto
Conclusões: Começou por ser um trajecto de turistas mas depressa ganhou importância a situação dos cerca de dois mil trabalhadores do aeroporto que não têm transportes públicos para ir e vir do trabalho, tendo em conta os horários que praticam, optando por se deslocar na sua própria viatura ou juntar-se em grupo e combinar boleias entre si.
Os turistas preferem recorrer aos táxis devido à falta de opções.
2º Trajecto: Tôr – Loulé (11 de Julho de 2017)
Quilómetros: 8 kms
Duração: 15 minutos
Preço: Bilhete simples – 2,05€ | Passe mensal – 38,65€
Personalidade Convidada: Miguel Freitas, na altura primeiro secretário da AMAL
Objectivo: Simular a situação de uma pessoa mais idosa que queira deslocar-se ao centro do concelho para utilizar os serviços públicos
Conclusões: Horários das carreiras não fazem sentido. Neste sentido existe apenas duas carreiras, sendo que uma parte bastante cedo e implica que os idosos tenham de esperar no local pela abertura dos serviços, e a outra é à hora de almoço, altura em que os serviços também se encontram encerrados. A DECO Algarve afirma que terá de haver uma solução para esta situação, “talvez com transportes mais flexíveis para que as pessoas que vivem em locais mais interiores não fiquem prejudicadas nem afastadas de tudo”.
3º Trajecto: Albufeira – Universidade do Algarve, Campus Gambelas (17 de Outubro de 2017)
Quilómetros: 35 kms
Duração: Uma hora e 40 minutos
Preço: Passe mensal – 140€
Personalidade Convidada: Paulo Águas, na altura vice-reitor da UAlg
Objectivo: Cenário de um aluno da UAlg que vive em Albufeira
Conclusões: Os tarifários são muito elevados e, até ao dia da visita, não estavam a ser aplicados os descontos previstos na portaria que prevê descontos de 25% nos passes para todos os estudantes até aos 23 anos.
Aqui há também a opção do comboio, onde os tarifários também são elevados e os horários não permitem que os alunos cheguem a tempo à primeira aula da manhã. Tendo em conta o conforto e o custo, os estudantes consideram mais vantajoso arrendar casa em Faro.
4º Trajecto: Portimão – Sagres (27 de Novembro de 2017)
Quilómetros: 56 kms
Duração: Uma hora e 20 minutos
Preço: Bilhete de ida e volta – 16,50€
Personalidades Convidadas: Álvaro Bila, presidente da Junta de Portimão, e Carlos Fernandes, presidente da Junta de Lagos
Objectivo: Situação de um residente na região que queira visitar os monumentos de Sagres
Conclusões: Só há ligação directa aos dias de semana. No fim-de-semana e nos feriados é preciso parar em Lagos e apanhar outro autocarro para Sagres, sendo que o tempo de espera pode chegar a 55 minutos. Não há qualquer alternativa privada para esta viagem. Apesar da importância geográfica e histórica desta zona para a região, não são disponibilizados transportes para a visita.
A DECO Algarve apela a uma intervenção, pelo menos dentro do centro de Sagres.
5º Trajecto: Tavira – São Brás de Alportel (22 de Fevereiro de 2018)
Quilómetros: 25 kms
Duração: 30 minutos
Preço: Bilhete simples – 4,15€
Personalidades Convidadas: Luís Palmeira, da direcção da DECO Algarve, José Liberto Graça, presidente da União de Freguesias da Luz de Tavira e Santo Estêvão, Carlos Manuel Viegas de Sousa, presidente da junta de Santa Catarina da Fonte do Bispo, e José Mateus, presidente da junta de Tavira (Santa Maria e Santiago)
Objectivo: Fazer o trajecto de uma pessoa que vive em Tavira e trabalha em São Brás
Conclusões: Num cenário em que alguém entra ao trabalho às 9 horas não tem nenhum autocarro que lhe permita chegar a horas ao emprego. Esta carreira só existe à segunda e quarta-feira, sendo que nos outros dias, a pessoa tem de ficar em Santa Catarina. O horário e o preço dos bilhetes para este percurso é completamente desadequado. A DECO Algarve considera que “parecem não ter sido propriamente pensados para os utilizadores”.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)