Testar regularmente os sectores mais expostos ao novo coronavírus é uma medida indispensável para o desconfinamento seguro, mas até ao momento nada se sabe sobre como vai ser posta em prática.
Ministérios, entidades, laboratórios ou profissionais envolvidos não têm orientações. Ao Expresso, o gabinete da ministra Marta Temido e a Direção-Geral da Saúde nada adiantaram.
A nova estratégia nacional de testes à covid está em vigor desde dia 15, mas só no papel. A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou as normas, alargando as análises para diagnóstico aos contactos de baixo risco e incluindo os rastreios na comunidade, mas neste caso sem explicar como vão ser feitos.
Esta semana, peritos e DGS reuniram-se para analisar a questão e ficou claro que, “sobre os rastreios, ainda não se sabe quando avançam”, disse ao Expresso um dos médicos.
Já à DGS foi dito que é preciso testar antes de reabrir as portas. E as escolas estão no topo da lista.
Os peritos recomendam o rastreio a todos os adultos afetos aos estabelecimentos de ensino para ser autorizado o regresso às aulas presenciais.
Depois, em funcionamento, as escolas devem ficar sob a exigência de testes periódicos, semanais ou quinzenais, e incluindo os estudantes, a partir do secundário.
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